Após contratar amigo de Luxa, Cruzeiro cede dirigente ao Coritiba
Valdir Barbosa anunciou, na tarde deste domingo, antes do jogo contra o Internacional, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, que não permanecerá na Toca da Raposa II. Após 17 anos, ele deixa o Cruzeiro e se muda para o estado do Paraná, onde se tornará diretor de futebol do Coritiba. Em entrevista coletiva antes do confronto disputado no Mineirão, o antigo gerente do clube explicou que a sua saída não foi motivada pela perda de força com a chegada de Isaías Tinoco à cúpula.
“Há muito tempo eu tenho pensado em mudar de ares, já que com o tempo você se torna uma figura muito conhecida, Isso atrapalha. A questão da vinda do Isaias (Tinoco) não tem nada a ver. Temos uma ótima relação, já trabalhei com outros diretores e nem por isso eu pedi minha saída, ou provocou qualquer transtorno. Eu acho que é o momento. Eu tive a chance de trabalhar como diretor de futebol, junto com o Benecy Queiroz. Eu não tinha o rótulo, mas exerci a função”, disse.
“Eu só lamento que essa chance não tenha surtido os resultados que o presidente e a torcida esperavam. A falta de dinheiro e de jogadores no mercado é muito grande”, acrescentou.
No Couto Pereira, Valdir Barbosa receberá cerca de R$ 60 mil mensais. Ele terá a incumbência de auxiliar a atual diretoria do Coritiba e o técnico Ney Franco na manutenção da divisão de elite do futebol brasileiro.
“Estou anunciando a minha saída do Cruzeiro Esporte Clube depois 17 anos e meio de trabalho. O coração fica partido, afinal de contas, na vida do futebol eu tive metade na imprensa e metade no Cruzeiro, até o momento. Vou prosseguir a partir de então no Coritiba. Uma proposta de trabalho bacana, um projeto muito bom que o presidente está planejando”, comentou.
“Me convidou com vantagens absolutas, para que pudesse transferir. Estou saindo, agradecendo ao torcedor cruzeirense, que nos suportou durante esse período, aos presidentes que passaram, Alvimar e Zezé (Perrella) e, especialmente, o Gilvan (de Pinho Tavares), com que trabalhei três anos e meio. Vida que segue e quem sabe um dia a gente retorna”, declarou.
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