Antes de arrasar Palmeiras, Lucas Pratto teve contratação vetada por Gareca
Lucas Pratto, para o presidente Paulo Nobre e os então diretores Omar Feitosa e José Carlos Brunoro, já era do Palmeiras. Em julho do ano passado, com a negociação bem encaminhada, Ricardo Gareca interveio. Disse que o atacante não tinha o perfil necessário para substituir Alan Kardec. Assim, vetou a transferência para, um ano depois, desespero dos palmeirenses.
Na noite de domingo no Estádio Independência, Pratto marcou duas vezes em Atlético 2 x 1 Palmeiras e ratificou sua condição de referência do time de Levir Culpi em todos os aspectos. O centroavante argentino tem, agora, 18 gols marcados em 2015. É mais que qualquer atacante palmeirense conseguiu no ano.
Intermediário selecionado para trazer Pratto ao Brasil, o agente André Cury tinha acerto da compra com investidores e de salários entre Palmeiras e Pratto. Seriam US$ 2 milhões pela compra de 50% dos direitos econômicos do jogador, proposta aceita pelo Velez Sarsfield-ARG. Até que Gareca exerceu o poder de veto, segundo apurou o UOL Esporte.
Para o treinador que hoje dirige a seleção peruana, Lucas Pratto não era jogador de referência. Era, segundo Gareca, jogador para exercer outro tipo de função ofensiva.
Comandante e jogador, vale lembrar, trabalharam no Velez por 2012 e 2013, e foram campeões argentinos juntos. Então, sem aval para que Pratto chegasse, a direção do Palmeiras resolveu ir atrás de Cristaldo, nome aprovado pelo comandante por R$ 8 milhões.
A sorte então foi toda do Atlético-MG, que recebeu Pratto de braços abertos em 2015. O Urso, como era conhecido na Argentina, foi adaptado por Levir Culpi para jogar na referência e se encontrou, como os palmeirenses bem perceberam na noite de domingo.
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