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Badalado na base, novo titular do Cruzeiro realiza sonho de entrar em game

Zagueiro Bruno Viana, do Cruzeiro, em entrevista na Toca da Raposa - Divulgação/Cruzeiro
Zagueiro Bruno Viana, do Cruzeiro, em entrevista na Toca da Raposa Imagem: Divulgação/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

04/06/2016 06h00

Aos 21 anos, Bruno Viana vive um momento inesquecível da curta carreira como profissional. Promovido por Mano Menezes, em outubro do ano passado, ele se firma entre os titulares do Cruzeiro. O jovem esteve em campo nos quatro primeiros jogos sob a batuta de Paulo Bento. E não é só nas partidas do Campeonato Brasileiro que o atleta realiza um sonho, mas longe deles também.

Nos raríssimos dias de folga, ele aproveita para jogar videogame em sua residência. E nos jogos virtuais tem a possibilidade de fazer algo que tem agradado à comissão técnica portuguesa: escalá-lo entre os onze titulares.

A felicidade ao ver que é um dos atletas do Cruzeiro no Pro Evolution Soccer 2016, desenvolvido pela Konami, rendeu até postagem no Instagram. O atleta colocou a imagem de seu jogador no game e demonstrou felicidade por participar:

“Ontem, eu sonhava em ver meu boneco no videogame. Hoje, ele existe no game”, escreveu o defensor cruzeirense, feliz por ser um dos personagens de uma das maiores franquias de futebol virtual.

A felicidade de Bruno Viana não deve ficar restrita aos games. Neste domingo (5), o defensor deve permanecer entre os titulares do Cruzeiro para o jogo contra o São Paulo, pela sexta rodada do Brasileirão. Paulo Bento não costuma confirmar os titulares antes dos compromissos, mas as presenças do zagueiro e do goleiro Fábio são as mais prováveis.

Assédio de alemães
A badalação sobre Bruno Viana não se iniciou com a chegada de Paulo Bento à Toca da Raposa II. Muito antes de se tornar integrante do elenco profissional, ele já despertava a curiosidade do futebol europeu. Representado por Jorge Machado, empresário com boas relações no Velho Continente, o garoto por pouco não deixou o Cruzeiro.

Em março do ano passado, o Hoffenheim, da Alemanha, tentou a sua contratação. O clube europeu pretendia desembolsar 1 milhão de euros (o que equivale a R$ 4,1 milhões na cotação da época) para contar com o atleta. Entretanto, os mineiros, detentores de 50% dos direitos econômicos, rechaçaram a oferta.