Palmeiras rebate WTorre e nega ter feito acordo por filme no Allianz Parque
Horas depois de a WTorre apresentar o seu lado da história na questão sobre a exibição da pré-estreia do filme 'Independence Day: o Ressurgimento', agendada para o próximo dia 22 - e que impediria o Palmeiras de utilizar a arena no duelo contra o América-MG -, o time alviverde tratou de rebater a história.
Segundo informações apuradas pelo UOL Esporte junto ao clube de Palestra Itália, a WTorre não permitiu qualquer 'escolha' sobre qual jogo a equipe perderia a chance de utilizar o Allianz Parque. Pelo contrário, a construtora definiu a data do evento sem qualquer consulta.
Mais cedo, em virtude da péssima repercussão entre os torcedores palmeirenses, a WTorre se defendeu. "Em comum acordo falamos que era esse jogo. Não foi aleatório. Não é um bom negócio para a arena não ter jogo lá. O desafio é conciliar. Todas as marcações dos eventos são feitas sempre com o clube informado. Sabemos da importância do estádio para o clube", declarou Rogério Dezembro, diretor de negócios da construtora.
"Em relação ao filme, a gente tinha algumas janelas de datas. É a primeira pré-estreia no Brasil de um filme dessa grandeza. Não é um evento qualquer. Dividimos com o clube. O clube tentou transferir o jogo. Clube pediu para CBF, em abril, para mudar a data do jogo. Tínhamos opções de datas e poderia esbarrar no jogo do Corinthians, Santa Cruz ou América-MG. Não é algo que controlamos inteiramente", acrescentou.
As palavras do diretor da construtora, no entanto, são rebatidas pelo clube. O Palmeiras recebeu a oferta do evento com um ponto: a WTorre conseguiria retirar toda a estrutura da sessão e liberar o estádio para o dia 23. A diretoria tentou adiar junto à CBF a data do confronto, mas sem sucesso.
Diante da réplica palmeirense, a WTorre divulgou a data da sessão para o dia 22, sem uma consulta prévia ao Palmeiras, que viu-se obrigado a escolher uma nova casa para a partida contra o América-MG.
Diante das declarações de Dezembro, Paulo Nobre tratou de se pronunciar publicamente. Em entrevista à ESPN Brasil, o presidente palmeirense negou o acordo, conforme antecipado pelo UOL Esporte.
"O Palmeiras nunca concorda em jogar fora de casa. Jogar fora do Allianz enfraquece o Palmeiras. É a nossa casa. Pelo motivo que for, o Palmeiras nunca está satisfeito em jogar. Existe um contrato, a WTorre tem o direito de marcar qualquer evento no local. Quando o Palmeiras é comunicado disso, joga fora do Allianz e eles pagam a multa. É assim que funciona. A declaração dele (Rogério Dezembro) não traduz a realidade. O Palmeiras é comunicado unilateralmente que não pode usar o estádio e tem de arrumar uma solução", sentenciou Nobre, ciente da fragilidade do clube diante do contrato firmado com a construtora.
"Nós tentamos junto com a CBF transferir o jogo para o dia 23. Não foi possível. O Palmeiras não trabalha a quatro mãos com a WTorre. Apenas cumpre o contrato", finalizou Nobre. Para cada partida 'fora de casa', a WTorre precisa pagar 50% da renda aos cofres alviverdes.
Segundo Paulo Nobre, o Palmeiras definirá em breve o local da partida. "Até sexta temos que comunicar onde jogaremos contra o América. Sempre fico esperando que alguma solução surja. Mas estamos trabalhando. Acho difícil, mas estamos tentando", disse.
O presidente também falou sobre a insatisfação dos torcedores do Palmeiras, que iniciaram um protesto pelas redes sociais contra a exibição do filme no Allianz Parque no dia 22.
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