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Em busca da titularidade, Neílton foi decisivo nas duas vitórias do Bota

Bernardo Gentile

Do UOl, no Rio de Janeiro

16/06/2016 06h00

Após brilhar na Série B, Neílton renovou com o Botafogo e esperava ter um 2016 ainda mais feliz. Entretanto, o que se viu foi exatamente ao contrário, já que o atacante perdeu espaço e oscila entre o time titular e o banco de reservas. Nesses oito primeiros jogos, o jogador foi decisivo nas duas únicas vitórias do Alvinegro.

Diante do Atlético-PR, Neílton saiu do banco de reservas para fazer o gol da vitória em Juiz de Fora. Contra o América-MG, Sassá foi o nome do jogo ao marcar os três gols do Botafogo, mas nada disso teria ocorrido se não fosse a grande atuação do companheiro de ataque, que deu uma assistência e o passe para o atacante ser derrubado dentro da área.

No segundo tempo, Neílton saiu em busca do seu gol, mas sofreu com a falta de pontaria de Ribamar, que até tentou dar assistência para o companheiro, mas acabou errando.

“Esse time foi a cara do Botafogo, jogamos para frente e aproveitamos as oportunidades que apareceram. Nosso time deve ser assim [solidário] e jogar coletivamente. Isso faz o grupo ir bem, não só eu ou o Sassá. Todos fomos bem. Ser solidário para crescer. Só assim vamos bem no Brasileiro”, disse Neilton na saída de campo.

O técnico Ricardo Gomes fez questão de elogiar Neílton e aproveitou para explicar o porquê de o atacante não conseguir maior regularidade no time titular do Botafogo.

“Você não pode fazer o Neilton jogar quarta, domingo, quarta, domingo... Vamos tentar recuperá-lo para o próximo jogo. Ele não teve pré-temporada porque teve uma lesão grave. A partir daí, teve alguns bons momentos no Carioca, e no Brasileiro fez seu melhor jogo”, explicou Ricardo Gomes.

“São dois jogadores que trabalharam comigo ano passado, mas pelas lesões, o Sassá no joelho e o Neilton com um problema muscular, fiquei gerindo essa situação. São dois jogadores com a qualidade que vocês conhecem, mas ainda não estão no melhor da forma”, finalizou.