Instabilidade não frustra, mas Bento é realista: "temos que caminhar muito"
O resultado positivo no clássico contra o Atlético-MG abriu as portas para um cenário ideal no Cruzeiro. Uma eventual vitória contra o Flamengo daria ao clube os primeiros três pontos em casa e o segundo triunfo seguido na competição. Mas os comandados de Paulo Bento voltaram a pecar e mais uma vez caíram de rendimento. Em sua entrevista após o jogo, o português descartou falar em frustração pelo fato do time mineiro não conseguir engatar uma boa sequência, mas misturou seu discurso com um tom realista e reafirmou que a equipe ainda terá dificuldades para deixar de vez a zona de rebaixamento e passar a pensar em voos maiores.
“É verdade que ainda não conseguimos fazer duas vitórias seguidas. Hoje era um momento importante para poder fazer. O adversário do outro lado tinha muito boa qualidade técnica, abaixou suas linhas, ficou com o bloco mais baixo. Procuramos ter uma regularidade em termos de resultado. Em termos de organização e de exibições, a equipe tem mantido um padrão bom. A equipe sabe o que faz durante a maior parte dos 90 minutos. Mas nos falta maior eficácia e contundência. Organização é importante, mas eficácia e contundência são fatores extremamente importantes e nós não temos tido, ao contrário dos nossos adversários”, disse Paulo Bento, citando a falta de eficácia dentro de campo.
Nos quatro jogos que atuou em seus domínios, contra Figueirense, América, São Paulo e Flamengo, o Cruzeiro teve muita dificuldade para penetrar na área e ameaçar a meta adversária, apesar do domínio e controle do jogo na maior parte do tempo. Além disso, a pontaria segue descalibrada e o time ainda finaliza incorretamente com frequência.
Assim como aconteceu após a vitória sobre o Atlético, quando freou a euforia celeste, Paulo Bento adotou cautela e procurou evitar ficar remoendo o tropeço e já mudar de página para se recuperar no próximo domingo, contra o Grêmio.
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