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Flu sofre para encontrar dupla ideal e cria rodízio no ataque

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/06/2016 07h45

O técnico Levir Culpi, se perguntado, certamente não saberia dizer qual é a dupla de ataque ideal no Fluminense. Após a saída de Fred, o treinador tem realizado um rodízio, mesmo que não seja seu desejo, para encontrar a melhor formação no Tricolor. Richarlison, Maranhão, Marcos Júnior, Osvaldo, Magno Alves... Todos os atacantes têm recebido oportunidades em uma clara prova de que a vaga está em aberto.

A partir da saída de Fred, o Fluminense definiu Richarlison como o substituto e tem dado as chances necessárias ao jovem jogador. O companheiro dele, porém, tem variado bastante. Diante do Grêmio, Maranhão foi o escolhido e não agradou. Foi substituído por Marcos Júnior, que entrou e marcou o gol de empate.

Contra o Corinthians, na última quinta-feira, Marcos Júnior foi quem recebeu a oportunidade de começar o jogo. Fazia partida regular e acabou substituído por conta de uma pancada que levou na cabeça, criando um ‘galo’. Maranhão entrou no intervalo e até teve bom desempenho. Nada genial.

Tanto que Levir se viu na obrigação de lançar outros atacantes durante o jogo: Osvaldo e, depois, Magno Alves. Com características diferentes, o primeiro fez boas jogadas pelo lado de campo, mas sempre esbarrou na boa marcação do Corinthians. O segundo, por sua vez, mostrou que pode ajudar. Em poucos minutos venceu Cássio, mas estava em posição de impedimento e viu o lance ser invalidado.

"Essas mudanças vão ocorrer de um jogo para o outro. Duas ou três. A torcida precisa saber sete ou oito titulares, com as variações. Acreditamos mais na capacidade dos jogadores. O Maranhão estreou no último jogo depois de uma semana de treinos apenas. É muito difícil. Vou permanecer com uma formação básica e ir alternando", disse Levir.

Para o jogo de domingo, contra o Sport, o Fluminense aguarda a situação de Marcos Júnior para saber se poderá contar com o jogador, que ficará sob observação. Apesar disso, ninguém duvida que uma nova formação possa ser testada em Pernambuco.