Protesto no Flu tem policiamento reforçado e pontapé em ônibus

A crise no Fluminense amplia a cada dia. Após novo tropeçar diante do Coritiba em casa, o Tricolor se reapresentou em clima de paz na segunda. Nesta terça, porém, a situação mudou. Cerca de 30 torcedores foram às Laranjeiras nesta tarde e protestaram contra a fase do time. Essa foi a segunda manifestação em cinco dias.

O grupo se posicionou na entrada da sede e cobraram reforços. E sobrou também para o presidente Peter Siemsen, muito xingado pelos manifestantes. Alguns, mais exaltados, soltaram morteiros e deixaram os seguranças ainda mais atentos até a chegada de reforço policial.

Internamente, o Fluminense até admite a legitimidade dos protestos, mesmo que, por outro lado, acreditem que tenha cunho político na manifestação. De fato, o nome mais xingado foi o de Peter, que ainda viu Celso Barros, ex-mecenas do Flu, ser exaltado pelo grupo.

Os torcedores pediram reforços e isso poderá ser visto logo após o treino, quando Henrique Dourado será apresentado oficialmente pelo Fluminense. Já existia essa possibilidade desde a última segunda, mas o martelo só foi batido nesta terça-feira.

Ao fim do treinamento, os jogadores entraram no ônibus para seguir para Volta Redonda, onde enfrentarão o Ypiranga pela terceira rodada da Copa do Brasil.Nesse momento, os torcedores cercaram o veículo e o clima esquentou. Enquanto os mais exaltados chutavam o carro, os seguranças tentaram impedir e um princípio de confusão se instalou.

O Fluminense volta a campo nesta quarta-feira, quando receberá o Ypiranga-RS pela 3ª fase da Copa do Brasil. Inicialmente o jogo seria em Edson Passos, na estreia da nova casa do Tricolor, mas a Globo pediu para o jogo ser transferido para Volta Redonda por conta de logística e segurança.