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Quarto pior ataque, Inter aposta em gringos para mudar a fase

Nico López (dir) foi o reforço mais caro no ano e volta para ajudar a salvar o time - Jeremias Wernek/UOL
Nico López (dir) foi o reforço mais caro no ano e volta para ajudar a salvar o time Imagem: Jeremias Wernek/UOL

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

20/08/2016 06h00

O jejum do artilheiro na temporada é só a ponta do iceberg. Com 21 gols marcados até aqui, o Internacional é dono do quarto pior ataque do Brasileirão e precisa muito balançar as redes. As armas do time para mudar o quadro e encerrar o jejum de 12 jogos sem vitória passam pelo reforço mais caro do clube no ano, mas também estratégias novas.

Nico López, reserva contra a Chapecoense, deve começar o jogo diante do São Paulo. A ordem é para que ele busque aproximação com Valdívia e Eduardo Sasha.

“Ele é introvertido, até virar extrovertido. E aí o ambiente tem que ajudar. Mas essa semana ele deu sinais interessantíssimos. Foi um jogador muito mais participativo. Qualidade técnica é indiscutível, mas interação e participação com o grupo foi diferente”, comentou Celso Roth.

Nos treinos da semana, o Inter variou entre o 4-1-4-1 e o 4-4-1-1. Nico López é vital em ambos os cenários. No primeiro, fica como referência. No segundo, atua logo atrás do jogador mais avançado. Com liberdade para explorar a zona logo à frente da zaga adversária. Criando superioridade, dando opção de passe e com espaço para infiltrar ou tentar o drible.

O plano reproduz muito do que já foi usado neste ano, sob o comando de Argel Fucks. Com acréscimo de Seijas. O venezuelano tem autorização para entrar na área e, principalmente, arriscar finalizações de média e longa distância. Uma de suas principais virtudes.

Antes candidato real ao título, o Internacional vive série histórica sem vitórias. No número de gols marcados, só fica à frente de Atlético-PR, Figueirense e América-MG. Empatado com São Paulo e Fluminense.