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Pierre vê 'filme repetido' no Fluminense e sofre na mão de Levir

Pierre domina a bola em treino do Fluminense - NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.
Pierre domina a bola em treino do Fluminense Imagem: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

26/08/2016 06h00

Pierre não tem tido vida fácil com o técnico Levir Culpi. E a difícil trajetória do volante com o treinador não se iniciou no Fluminense. É, na verdade, um ‘filme repetido’ do que ocorreu no Atlético-MG em 2014. O jogador tem posição de destaque no clube até a chegada do comandante, que, após alguns jogos, o deixa na condição de reserva, sem muita utilidade.

Titular absoluto no Atlético-MG desde 2011, quando havia chegado ao clube mineiro, o volante ficou em posição de destaque até meados de 2014, quando Levir chegou ao Alvinegro. Foi questão de tempo para Pierre perder espaço e assumir a condição de reserva. Tanto que ele preferiu seguir para um novo clube: o Fluminense.

Ele chegou nas Laranjeiras em 2015, após iniciar a temporada e perceber que, de fato, estava sem moral. No Tricolor, virou titular absoluto e um dos destaques da equipe devido à forte marcação e a experiência, em um grupo repleto de jovens. Iniciou o ano de 2016 com o mesmo status, mas a demissão de Eduardo Baptista e a contratação de Levir Culpi deixou tudo em xeque.

O que Pierre mas temia se confirmou. Por mais que Levir Culpi tenha mantido inicialmente o jogador no time principal, bastou uma oportunidade para o volante parar no banco de reservas. Aqui vale destacar que não é um tipo de perseguição, já que as opções testadas pelo treinador deram conta do recado: Douglas ao lado de Cícero.

A nova formação teve um encaixe tão bom que não há qualquer menção de que possa haver mudança. Mesmo nesse caso, Pierre teria que aguardar mais um pouco. Isso porque Edson, também reserva, está à frente, como ficou provado na partida contra o Santa Cruz.

Por mais que tenha sido a segunda opção e entrado somente no segundo tempo na vaga de Edson, a partida contra o Santa Cruz foi emblemática para Pierre, que estava sem entrar em campo há sete jogos. Ele atuou em apenas três dos últimos doze duelos – titular em dois.

“Tem segurança total quando vai jogar Pierre, Edson, Douglas, Cícero. Todos do meio têm potencial grande e ajudam o time. Conto com todos eles”, disse o técnico Levir antes de optar por Edson na vaga do suspenso Cícero diante do Santa Cruz. Resta saber se Pierre suportará essa situação por muito tempo ou, assim como ocorreu no Atlético-MG, preferirá respirar novos ares em 2017.