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Celso Roth cita gols perdidos e 'síndrome' do final de jogo no Inter

Do UOL, em Porto Alegre

28/08/2016 21h36

Os gols perdidos quando o placar ainda marcava 1 a 0 e uma síndrome estranha. Estas foram as primeiras ponderações de Celso Roth para explicar o empate do Internacional com o Sport, neste domingo (28), na Arena Pernambuco. De acordo com o treinador, o Colorado sofreu para manter a posse de bola e tem 'feito força para jogar'.

“Estou procurando a resposta também. É incrível. Lá em Chapecó aos 45, em um jogo pobre tecnicamente, com o pênalti em casa aos 45 e hoje o gol aos 43. Em um jogo muito pobre também. Parece uma sina, uma síndrome. E temos que acabar com isso. Tivemos toda a condição de fazer um placar ainda no primeiro tempo e no fim, amargamos um resultado muito negativo”, disse Roth.

O empate fora de casa amplia a série sem vitórias para 14 jogos. E pior: empurra o time para a zona do rebaixamento. Com 24 pontos, dois atrás dos times fora da degola.

"O Internacional está fazendo força para jogar, na linguagem do futebol. O Inter sempre foi marcado por times técnicos, esse grupo é assim, mas agora está fazendo muita força. Uma coisa está sempre junto a outra. Não podemos dizer que foi azar, é preciso trabalho, mas vamos passar por isso. O resultado positivo nos deixaria até em uma situação confortável", comentou o treinador.

Contra o Sport, o Inter começou com clara ideia de resolver o jogo. Conseguiu o gol em pênalti sofrido e convertido por Luis Manuel Seijas. O próprio venezuelano teve duas chances para ampliar, logo na sequência. Uma parou em Magrão e a outra foi para fora. Na etapa final, a defesa rival falhou e Ariel saiu cara a cara com o goleiro. A finalização saiu fraca.

"É uma sequência de trabalho, a nossa direção tem dito que é um processo. Nos últimos jogos tivemos infelicidade, mas com sequencia as coisas vão acontecer. Mas volto a falar: estamos fazendo muita força, principalmente a posse de bola. Só o resultado positivo vai tirar esse peso", apontou Roth.