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Flu falha em 'jogo de seis pontos' e expõe quatro erros em derrota

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

29/08/2016 06h00

Após emplacar uma boa sequência de jogos no Campeonato Brasileiro, o Fluminense se aproximou do G-4 e passou a ter esse objetivo para o restante da temporada. Nesse sentido, a partida contra o Palmeiras era vista como fundamental para essas pretensões. A expectativa criada era grande, mas o Tricolor não teve forças para superar o rival e acabou derrotado por 2 a 0 no último domingo, em Brasília.

O UOL Esporte separou quatro pecados capitais cometidos pelo Fluminense diante do Palmeiras que, no fim das contas, foram decisivas para a derrota.

Melhor defesa falhou nas bolas paradas e ‘entregou’ jogo

Até então a defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro, com apenas 18 gols sofridos, o Fluminense não conseguiu reeditar as voas atuações de jogos anteriores. A insegurança apresentada nas bolas paradas foi decisiva para o resultado. Os dois gols do Palmeiras saíram dessa forma.

Defesa teve dia ruim. Se complicou até mesmo na saída de bola

Característica do time de Levir Culpi, o Fluminense dificilmente dá chutões para se livrar da bola. O que normalmente é algo positivo, desta vez, se tornou negativo. Isso porque o Palmeiras marcou no campo todo e não facilitou a vida dos zagueiros e laterais do Tricolor. O resultado foram várias bolas perdidas dessa maneira e finalizações que quase terminaram em gol do Alviverde.

Transição ofensiva muito lenta prejudica criação de jogadas

Alguns erros do Fluminense foram provocados por ações do Palmeiras. Outros, no entanto, tinham como responsável a própria equipe. Ao roubar a bola do adversário, os jogadores do Tricolor não colocavam velocidade na transição das jogadas para o ataque. No fim, a equipe do técnico Levir Culpi criou pouquíssimas jogadas de gol.

Fator casa! Flu vende jogo e vira ‘visitante’ em Brasília

Impossibilitado de jogar no Rio de Janeiro por causa de uma determinação da Polícia da cidade, que foi deslocada para as Olimpíadas em agosto, o Fluminense se viu na obrigação de vender o mando de campo. Escolheu Brasília e viu os palmeirenses serem maioria no estádio. A situação pesou e até os jogadores admitiram a questão após o duelo.