Campo e pressão. O que preocupa o Grêmio contra o Botafogo
O jogo atrasado contra o Botafogo pode ser uma bênção ou um tormento para o Grêmio. A partida, válida pela 19ª rodada do Brasileirão, dá a chance do time gaúcho voltar a colar no topo da tabela. O problema é que o contexto e o cenário preocupam o tricolor.
Adiada por conta dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e falta de estádio disponível na data original, o confronto será disputado no estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador.
Adaptado para virar casa do Botafogo em 2016, o local tem gramado precário. Dimensões que dão dor de cabeça.
“Visualmente, pela TV, parece ter irregularidade. Mas o que me parece é que as dimensões do campo, muito embora a CBF em teoria tenha unificado o tamanho dos campos, quem esteve lá fala que é mais apertado. Visualmente, na TV, dá para notar diferença da linha lateral da área e do campo”, disse o técnico Roger Machado.
Além das especificações do campo de jogo, o contexto da partida gera um sentimento dúbio. Ao mesmo tempo em que o Grêmio tem a chance de virar terceiro colocado, pode se afastar de vez da briga pelo título se não ganhar. A pressão pela vitória, como visitante.
“É um jogo muito importante, pode nos colocar na briga de novo, então é preciso jogar com naturalidade. Concentrado”, comentou o goleiro Bruno Grassi.
A presença de Grassi no time é reflexo de outro ponto atípico do jogo. O goleiro jogará na vaga de Marcelo Grohe, desfalque por estar com a seleção brasileira. Além dele, Geromel, também sob as ordens de Tite, e Miller Bolaños com o time do Equador, desfalcam o Grêmio.
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