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Reencontro com o Fluminense já balança Fred: "vai mexer com minhas emoções"

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

08/09/2016 06h00

Dos 14 anos de Fred como jogador profissional de futebol, sete deles foram no Fluminense. Com a camisa tricolor o atacante fez muito sucesso. Conquistou títulos nacionais e entrou para a lista dos três maiores goleadores da história do clube (172). Foram 288 partidas que colocaram Fred como um dos maiores ídolos do Fluminense. E três meses depois da entrevista de despedida nas Salão Nobre das Laranjeiras, mesmo local da sua apresentação, Fred vai reencontrar o Fluminense.

Agora com a camisa do Atlético-MG. Já são sete gols em 15 partidas pelo novo clube. Como era esperado, Fred já disputa a artilharia do Campeonato Brasileiro. O camisa 99 do Atlético aparece logo atrás dos três artilheiros da competição (Robinho, Sassá e Gabriel Jesus), com nove gols, dois deles marcados ainda como jogador do Fluminense. Aliás, no primeiro turno, o atacante estava com a camisa 9 tricolor no confronto com o Atlético.

Na segunda-feira, às 20h, Fred vai passar por uma sensação diferente de tudo o que já viveu. Tem Fluminense x Atlético e o atacante vai estar do lado alvinegro, enfrentando o clube pelo qual mais jogou como profissional.

“Com certeza é um jogo especial para mim, pela quantidade de amigos que tenho lá dentro, pelo tempo que vivi no clube. Vai ser um jogo que vai mexer com as minhas emoções, mas tudo dentro do controle, mas estou motivado em poder dar o meu melhor lá dentro”, comentou Fred, que não teme uma reação negativa da torcida tricolor.

“Estamos no futebol há muito tempo, sabemos como acontece, é natural. Da minha parte existe apenas gratidão”.

Uma característica de Fred era não comemorar gols contra o Cruzeiro, pelo fato de ter passado pelo clube celeste. Algo que o atacante deixou de lado quando estreou pelo Atlético, marcando um gol no clássico. Fred comemorou bastante. E contra o Fluminense? Caso marque um gol, Fred vai comemorar ou não?

“Vamos ver o que vai acontecer lá, mas não deu tempo para pensar nada. Sempre tenho o hábito de respeitar os clubes que passei, é uma forma bacana de tratar os torcedores que me deram tanto carinho, do clube que me apoio em momento difíceis, que vive grandes momentos também. Com certeza o carinho existe, mas quando a bola rolar, vou fazer de tudo para marcar os gols, como sempre”, completou o centroavante do Atlético.

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