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Pressão extra? Cristóvão diz que não muda nada jogar um clássico

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Imagem: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

16/09/2016 12h50

"Nossa equipe hoje pode jogar de igual contra qualquer uma no campeonato". A frase é de Cristóvão Borges após o treino do Corinthians nesta sexta-feira, véspera de dérbi. 

Para ele, o jogo deste sábado contra o Palmeiras não é diferente por ser clássico. Ao menos no discurso, o técnico do Corinthians minimizou de uma vez só a pressão que já sente por ter saído do G4 e a atenção especial da torcida por enfrentar o arquirrival.

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Em entrevista coletiva nesta terça-feira (16), o comandante não revelou o time e repetiu que não se preocupa com as críticas que recebe durante o desenvolvimento do seu trabalho.

"Respeito sempre, não só por ser o Palmeiras líder, mas por ser adversário. Vamos jogar da mesma forma, dentro ou fora de casa. Isso eu prego e acho que tem que ser assim. Equipe de nível como o Corinthians não pode mudar de comportamento dentro ou fora", explicou.

"Pressionado eu estou desde que cheguei, sou pressionado. Vivo na pressão. O jogo de amanhã não tem diferença nenhuma, só continua a pressão. Sei disso, quando aceitei vir para cá, sabia o momento, a atmosfera. Não esperei o exagero, as coisas fora do normal, passou-se do ponto um pouco. Fora isso, normal, é pressão mesmo. No momento que o clube vive, de transição", completou.

Com 41 pontos, o time deixou o G4 na última rodada e pode ver a Ponte Preta igualar em número de pontos caso seja derrotado pelo Palmeiras. 

O arquirrival não terá Gabriel Jesus e Vitor Hugo, mas isso não anima o comandante. Ele ainda não sabe se poderá contar com Uendel, Giovanni Augusto e Vilson. "É o meu trabalho achar soluções para isso. O Palmeiras jogou um bom tempo sem Gabriel Jesus e continuou na liderança. Eles têm um bom time".