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Tabus para todos. Cruzeiro e Atlético-MG defendem marcas no clássico

Último clássico entre Cruzeiro e Atlético, no Mineirão, foi em 13 de setembro de 2015 - Fred Magno/Light Press/Cruzeiro
Último clássico entre Cruzeiro e Atlético, no Mineirão, foi em 13 de setembro de 2015 Imagem: Fred Magno/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

17/09/2016 06h00

Um fato curioso marca o Cruzeiro x Atlético-MG deste domingo. Os dois principais clubes de Minas Gerais vão defender tabus diante do maior rival. O lado cruzeirense não sabe o que é perder um clássico desde o primeiro semestre de 2015, enquanto o lado alvinegro não perde para o adversário no Mineirão há mais de três anos.

Como o confronto pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro está marcado para o Gigante da Pampulha, Cruzeiro e Atlético se encontram em situação semelhantes em relação aos tabus. Um para defender e outro para quebrar. Nos últimos quatro confrontos diretos, o Cruzeiro não saiu derrotado. Foram três vitórias e um empate. Os três triunfos foram no Independência, dois nesta temporada. E o resultado de igualdade aconteceu no Mineirão, local que o Cruzeiro não vence o seu maior rival desde julho de 2013.

Após a vitória pelo primeiro turno do Brasileirão, o Cruzeiro recebeu o Atlético para mais cinco clássicos e não conseguiu vencer nenhum. Foram três triunfos do time alvinegro e dois empates. Agora técnico do Atlético, Marcelo Oliveira era o treinador do Cruzeiro na última vitória do Atlético, pela semifinal do Mineiro de 2015.

“Temos que ter cuidado com o Cruzeiro como um todo. Tem o Ábila, que é um grande centroavante. O time tem um contra-ataque forte e vamos estudar na melhor maneira de contê-los, sempre pensando no setor ofensivo”, comentou o treinador atleticano.

Se Marcelo Oliveira já tem muitos clássicos mineiros na carreira, Mano Menezes vai para o segundo jogo entre Cruzeiro e Atlético. No ano passado, pelo segundo turno do Brasileirão, o treinador cruzeirense esteve muito perto de vencer o confronto. Vencia por 1 a 0 e tomou o empate aos 43 minutos do segundo tempo. Aos 46, com Willian, o Cruzeiro teve a chance de vencer o clássico. Mas Victor defendeu o pênalti cobrado pelo camisa 9.

“Clássico tem suas características próprias, capacidade de superação de quem está baixo na tabela, que é o nosso caso. Tenho certeza que o Cruzeiro estará forte domingo para buscar a vitória diante de nossa torcida”, disse o confiante Mano Menezes.