Fluminense fica longe dos times do G4. E existe uma explicação para isso
O Fluminense sonhava alto e via o jogo contra o Santos como decisivo para embolar de vez com os times do G4. A derrota na Vila Belmiro, porém, criou uma diferença de cinco pontos entre as equipes, 4º e 5º colocados, respectivamente. Basta passar o olho na tabela para perceber que o Tricolor não tem um ataque tão poderoso quanto o dos rivais – a exceção é o Flamengo, que tem números parecidos.
Palmeiras, Atlético-MG e Santos contam com ataques potentes. O líder do campeonato tem 50 gols marcado, seguido pelo rival santista, com 47, e dos mineiros, com 46. O Fluminense é somente o 8º time que mais fez gols no Brasileiro, com 36, uma diferença considerável para os adversários de cima da tabela. O Flamengo é a exceção, com 37.
Os números do ataque do Fluminense estão compatíveis com os clubes que brigam pela Libertadores, mas abaixo dos líderes. Casos do Atlético-PR (30), Grêmio (34), Corinthians (35), Botafogo (35), Ponte Preta (37), Chapecoense (40) e Coritiba (35).
O Fluminense tem uma explicação para não ter números tão bons no ataque. Após cerca de sete anos, o clube terminou no meio desta temporada o casamento com Fred, que se transferiu para o Atlético-MG. O camisa 9 deixou vaga para Magno Alves e Richarlison, que não agradaram.
Desesperado, o Tricolor foi ao mercado para sanar o problema. Henrique Dourado foi contratado, mas não caiu nas graças da torcida e perdeu vaga de titular. Curiosamente, uma improvisação tem sido a melhor solução encontrada pelo técnico Levir Culpi. Marcos Júnior, que jogou toda a temporada pelas beiradas, foi centralizado e fez o time crescer de produção.
“Precisamos corrigir, ajustar algumas coisas, mas também temos coisas boas que temos que repetir. O time jogou relativamente bem. Jogo foi equilibrado, qualquer resultado seria normal”, resumiu o técnico do Fluminense.
Com a derrota, o Fluminense segue com 46 pontos na 5ª posição. O Tricolor volta a campo apenas na quinta-feira, quando medirão forças com o Flamengo, em Volta Redonda.
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