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Agredida em invasão, dupla dá volta por cima e deve ajudar SP em clássico

Wesley deve ser titular no duelo importante contra o Santos, nesta quinta-feira - Rubens Cavallari/Folhapress
Wesley deve ser titular no duelo importante contra o Santos, nesta quinta-feira Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Luis Augusto Simon

Colaboração para o UOL, em São Paulo

13/10/2016 06h00

A torcida do São Paulo invadiu o Centro de Treinamentos do clube dia 27 de agosto. Agrediu três jogadores. Dois deles, Wesley e Carlinhos se recuperaram emocionalmente e devem ter papel importante no jogo contra o Santos. O terceiro, Michel Bastos, pode até jogar, mas apenas porque o treinador ainda sonha com um belo chute de fora da área, cada vez mais raro.

Wesley vai começar jogando com Hudson e Thiago Mendes na proteção à zaga. Além disso, terá outras duas missões: ir ao ataque e ajudar Buffarini a fazer marcação dura sobre Zeca. Carlinhos vai jogar. Não se sabe se desde o início ou em que posição, mas terá participação no jogo.

Ricardo Gomes pode escalá-lo na segunda linha, aberto na esquerda, como atuou contra o Sport, sendo muito elogiado. Nesse caso, o peruano Cueva ficaria no banco de reservas. Ele participou da derrota por 2 a 1 contra o Chile, na terça-feira e talvez não tenha condições físicas de jogo. Outra possibilidade é que Carlinhos atue junto com Cueva, saindo Wesley.

Esta segunda formação é pouco provável. O time não está bem e Ricardo Gomes não vai deixar de ser cauteloso.

Carlinhos pode jogar também na lateral-esquerda, em lugar de Mena. O chileno não tem jogado bem e, depois de falhar muito no jogo Equador 3 x 0 Chile, não atuou em Chile 2 x 1 Peru, em Santiago.

E para 2017?

Carlinhos, com contrato até o final de 2018, pode ficar, principalmente porque Mena será devolvido ao Cruzeiro. O time mineiro não aceita um novo empréstimo grátis, como foi feito em 2016.

Wesley, que tem contrato até o final de 2018, tem a permanência mais garantida que os outros dois, apesar do desconforto da torcida. Michel Bastos, que tem vínculo até o final do ano, vai sair. É a principal moeda de troca do elenco. É o único dos agredidos que não conseguiu ainda reagir novamente dentro de campo. 

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