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Em 2015, jogo do Palmeiras também teve polêmica de interferência externa

Do UOL, em São Paulo

14/10/2016 18h29

A possível interferência externa voltou a ser pauta no futebol brasileiro depois da partida entre Flamengo e Fluminense, na última quinta-feira (14). A polêmica, no entanto, não é nova. O Palmeiras também viveu uma situação semelhante na disputa do Campeonato Brasileiro de 2015.

Na ocasião, contra a Chapecoense, o lateral Egídio foi expulso pelo árbitro Jailson Macedo de Freitas. A confusão prosseguiu por cinco minutos, até o jogador ser chamado no vestiário para retornar ao gramado. Em conversa com seus assistentes, o árbitro decidiu revogar a expulsão.

Nas imagens da televisão, Jailson aparece perguntando para seus auxiliares: "Só bola?". Com a confirmação, ele então volta atrás e anula a expulsão.

Em entrevista ao Sportv na época, o quarto árbitro da partida, Daniel Nobre Brins, assumiu ter sido o responsável por corrigir a marcação de Jailson. Ele, no entanto, afirmou que a demora na decisão aconteceu por causa de uma falha no aparelho de comunicação utilizado pelo quarteto de arbitragem.

Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (14), o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, fez duras críticas à atuação do árbitro Sandro Meira Ricci na partida entre Flamengo e Fluminense. Questionado se a confusão havia acontecido de maneira circunstancial, assim como aconteceu na expulsão de Egídio, o dirigente se esquivou da resposta e voltou a afirmar que os árbitros têm sido pressionados em jogos do Flamengo.

"Não tenho dúvida nenhuma de que árbitro do calibre do Sandro estava se sentindo pressionado ontem. Que ser humano não fica pressionado antes do jogo do Flamengo?", questionou.

O lance de reclamação aconteceu aos 39 minutos do segundo tempo. Após cobrança de falta de Gustavo Scarpa, Henrique cabeceou e balançou as redes do Flamengo. O assistente Emerson Augusto de Carvalho, no entanto, marcou impedimento no lance. Na sequência, o árbitro Sandro Meira Ricci conversou com o auxiliar e validou o gol, gerando uma confusão.

Por causa da indecisão, a partida ficou 13 minutos parado, com os reservas dos dois times entrando em campo. A Polícia Militar chegou a entrar no gramado para garantir a segurança do árbitro e seus auxiliares. Ao fim da confusão, Sandro Meira Ricci voltou atrás mais uma vez e decidiu anular o gol do Fluminense.