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Dorival nega "sabor de derrota" em empate e elogia decisão de Renato Gaúcho

Do UOL, em São Paulo

16/10/2016 22h33

O empate em 1 a 1 com os reservas do Grêmio em plena Vila Belmiro impediu o Santos de entrar no G-3 do Campeonato Brasileiro, mas o técnico Dorival Júnior garante não ter sentido “sabor de derrota” com o resultado.

“O jogo ficou muito franco, muito aberto e os riscos foram muito claros para as duas equipes. Não tem essa de que o sabor é de derrota, não. Fizemos um ponto, nos aproximamos mais um ponto dos que estão à nossa frente. A ideia é que continue assim, a cada rodada pontuando como possível”, declarou o treinador em entrevista coletiva após o jogo.

Para o comandante, o Tricolor arrancou um ponto da Vila Belmiro graças à boa estratégia de Renato Gaúcho, que levou seus reservas descansados ao jogo e, de quebra, proporcionou uma folga para os titulares que devem encarar o Palmeiras na quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

“Ele já tinha dado um sinal desse tipo em uma das entrevistas dele. Mas é isso, no ano passado nós fizemos errado, esse ano o Renato fez certo. Futebol não tem mágica. Quando um time está cansado, é muito melhor colocar o pessoal que está na suplência com condições de correr e brigar de igual para igual. O Renato tomou uma atitude correta, poupou a maioria dos seus jogadores pelo cansaço, e teve uma equipe competitiva jogando um futebol de alto nível”, avaliou Dorival, que se referiu à final da Copa do Brasil de 2015, na qual o clube saiu derrotado pelo rival Palmeiras e acabou não se classificando para a Libertadores através do Brasileiro.

Pelo torneio de pontos corridos, o Peixe volta a campo no próximo domingo em visita à Chapecoense. Antes disso, enfrenta o Internacional no Beira-Rio pelo jogo de volta das quartas da Copa do Brasil.

As oportunidades perdidas pelas duas equipes conforme o jogo se aproximava do fim não preocupam o técnico do Santos. “Ansiedade, ansiedade natural. É um fato que quando você procura o resultado a todo momento, vai se expor e naturalmente dar a possibilidade do contra-ataque ao adversário. O jogo ficou muito franco e nós corremos um risco desnecessário. É natural que você se exponha muito mais e dê espaço a um adversário de qualidade”, minimizou.

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