Inter perdoa 'egoísmo' e vê Vitinho decisivo em luta para evitar Série B
"O atacante tem que ser egoísta". Foi assim que o técnico Celso Roth justificou a preferência de Vitinho pelo drible em momentos que o passe poderia ser o mais correto. Na reta final do Brasileiro, o atacante tem sido fundamental na luta do Internacional contra a zona de rebaixamento. E por isso, qualquer atitude 'fominha' é de pronto perdoada pelo clube vermelho.
"O Vitinho tem essa característica. Mudamos um pouco o jeito de jogar por conta dele. Puxamos a marcação, criamos o espaço para ele. Ficou evidente no final do jogo. Obviamente quando tem um jogador individualista no sentido bom, com vitória pessoal, que é difícil de encontrar hoje em dia, temos que perdoá-lo pelo egoísmo às vezes. É claro que vamos conversar e mostrar para ele que, às vezes, as coisas podem funcionar de outra maneira. Mas o atacante tem que ser egoísta, tem que fazer suas escolhas. É importante. É bom que ele esteja bem", disse o treinador colorado depois da vitória contra o Flamengo por 2 a 1.
Não foram uma nem duas, mas várias vezes durante a partida que companheiros livres reclamaram do individualismo de Vitinho. Lances em que ele preferiu tentar a dividida ou um drible de efeito a rolar para um companheiro colocado mais ao lado da área que poderia tentar um cruzamento ou mesmo chute.
É característica do ex-jogador do Botafogo preferir a jogada individual. Por isso que o Colorado, como relatou Roth, até mudou sua forma de atuar. Para priorizar as tentativas de 'resolver tudo sozinho', o Inter tratou de recuar suas linhas de defesa e meio, chamando o rival para seu campo e dando espaço para Vitinho, isolado, poder 'se virar' diante dos zagueiros adversários.
E muitas das oportunidades que ele mesmo criou por pouco não transformaram-se em gol no último jogo. Muralha defendeu ao menos dois bons chutes de fora da área. Outros tantos acabaram indo para fora.
E em seu gol, o da vitória já nos minutos derradeiros do jogo, curiosamente, Vitinho não teve qualquer participação no lance. Foi Valdivia quem chutou forte, o goleiro flamenguista rebateu e o atacante teve apenas o trabalho de colocar na rede.
"Eu acho que estamos procurando ser um time, um coletivo. O individual vai aparecer mais adiante. Como está aparecendo. O mais importante é acharmos o nosso ponto, a nossa maneira de jogar. As coisas não são tão rápidas", completou Roth.
O Internacional volta a campo na quarta-feira para pegar o Santos. Atrás na eliminatória de quartas de final da Copa do Brasil, é necessário vencer para seguir na competição. Só que a Copa não é prioridade. Tanto que alguns reservas podem jogar, dando descanso ao time de cima visando a batalha contra a degola no Brasileiro, competição pela qual o próximo compromisso será no domingo, diante do Grêmio, na Arena.
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