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De olho no SP: 5 decisões cruciais que Oswaldo precisa tomar no Corinthians

 Ernesto Rodrigues/Folhapress
Imagem: Ernesto Rodrigues/Folhapress

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

31/10/2016 10h50

Oswaldo de Oliveira só tem quatro jogos no Corinthians, mas ainda não conseguiu dar regularidade à equipe que luta por Copa Libertadores. Passados os empates com Flamengo e Chapecoense, a vitória sobre o América-MG e a eliminação com derrota para o Cruzeiro na Copa do Brasil, o novo treinador tem o primeiro clássico pela frente. No sábado, visita o São Paulo no Morumbi atrás dos pontos que perdeu no sábado passado. 

Agora na sétima posição do Brasileiro, o Corinthians sabe que precisa pontuar diante do rival para seguir na perseguição ao Atlético-PR a cinco rodadas do fim. Mas, para alcançar o objetivo, Oswaldo precisa tomar algumas decisões importantes. Escolhas estratégicas, técnicas e mesmo qual a melhor preparação para os próximos quatro dias estão na pauta do experiente comandante. 

Jogar com a bola ou no contra-ataque?

Camacho - Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians - Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Imagem: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

O único jogo realmente convincente do Corinthians entre os quatro com Oswaldo foi diante do Flamengo. Também foi o único em que a equipe corintiana assumiu a postura de jogar no contragolpe, o que foi reforçado pela presença de Willians entre os titulares. Já contra a Chapecoense, o treinador preparou um time para ser protagonista, mas teve sérios problemas com a saída de bola e falta de triangulações. No clássico com o São Paulo, abaixo da classificação, qual será a estratégia? Dar a bola ao rival e aproveitar espaços ou se impor como time que luta por vaga na Copa Libertadores?

Treinar ou descansar?

Oswaldo motiva - Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians - Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

A primeira semana cheia de Oswaldo de Oliveira no Corinthians foi marcada por treinamentos intensos e nenhum dia de descanso. Na quinta e na sexta-feira, por exemplo, os jogadores trabalharam à exaustão. Mas, na hora H, a equipe corintiana deu sinais de cansaço e jogou com baixa intensidade diante da Chapecoense. Qual será a estratégia dessa vez, de olho no São Paulo? Transmitir conceitos por meio de atividades mais enxutas ou aproveitar todo o tempo para trabalhar? O grupo de atletas está assumidamente desgastado. 

Marlone ou Marquinhos Gabriel?

Marlone - Reinaldo Canato/UOL - Reinaldo Canato/UOL
Imagem: Reinaldo Canato/UOL

Os dois jogadores têm revezado na equipe com Oswaldo, que só optou por ambos no sábado em razão do desfalque de Guilherme. Juntos, provavelmente, foram os piores do time no empate com a Chapecoense. Como o retorno de Guilherme à equipe é garantido, fica a dúvida para o treinador. Marlone tem melhores números no returno do Brasileirão e teve menos minutos com o novo treinador. Já Marquinhos não parece ter aproveitado adequadamente as oportunidades e vem em queda de produção. Quem será que sai? 

Como administrar a dupla de zaga?

Pedro Henrique - Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians - Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Na sexta-feira, Oswaldo indicou que tem três zagueiros em igualdade de condição na disputa por um lugar. Entretanto, também deixou no ar que preferia, sempre que possível, formar a dupla com Vílson e Balbuena, ambos pendurados. A falha grotesca de Pedro Henrique contra a Chapecoense pode ter acelerado o treinador a optar pelos mais experientes no clássico. Mas, com a ida do paraguaio à seleção, é certo que Pedro deverá voltar à equipe após o duelo com o São Paulo para visitar o Figueirense. Trabalhar a confiança do atleta que falhou pode ser importante. 

Cássio está pronto para a volta ao time?

Cássio - Adriano Vizoni/Folhapress, ESPORTES - Adriano Vizoni/Folhapress, ESPORTES
Imagem: Adriano Vizoni/Folhapress, ESPORTES

A lesão de Walter, de gravidade ainda não confirmada, fez com que Cássio fosse a campo por 75 minutos contra a Chapecoense. Internamente, o treinador tem deixado claro que o goleiro campeão mundial precisa trabalhar firme e recuperar a melhor forma técnica para disputar a posição em condições de igualdade. Oswaldo ainda se revelou um admirador confesso de Cássio. Mas, e se Walter tiver possibilidades de atuar, qual será a decisão? Como administrar as ambições de dois arqueiros de nível tão elevado?

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