Como Marcão pode mudar e recolocar Flu na briga pela Libertadores?
Descontente com o momento da equipe, o Fluminense decidiu não esperar o fim da temporada e realizou mudanças de imediato. A tentativa é chacoalhar o elenco e conseguir uma das vagas na Libertadores de 2017. Para a difícil missão, o Tricolor elegeu Marcão para resolver os problemas pendentes e tornar o time novamente competitivo. Mas o que esperar do treinador nesses últimos quatro jogos do Brasileiro?
A primeira preocupação é com o sistema defensivo. O próprio presidente Peter Siemsen alertou para essa situação na entrevista em que demitiu Levir Culpi. Sugeriu time com três volantes por maior proteção à zaga – contra o Cruzeiro, o Tricolor escolheu Edson e Cícero e acabou vencido por 4 a 2.
Na primeira atividade de Marcão, na última terça-feira, a imprensa teve acesso quando o treinamento já se encaminhava para o fim. Mesmo assim, foi possível ver uma atividade em campo reduzido focado bastante na diminuição dos espaços do adversário sem a bola e, claro, conseguir encontrar soluções com a bola quando apertado pelo rival.
A defesa é o maior desafio visto o desempenho recente da equipe. Foram 14 gols em 7 jogos, média de dois por partida. Curiosamente, em determinado momento, quando o Fluminense viveu bom momento, foi justamente o sistema defensivo quer era considerado o trunfo de Levir Culpi.
“A gente está sangrando. Foi o que falei lá dentro. Todo mundo quer mudar o quadro. Se o Marcão escalar um volante e cinco atacantes e ganharmos o jogo, é válido. Temos de trabalhar e ter resultado. Minha obrigação é deixar os atletas à vontade para fazer um grande jogo na terça-feira. Temos quatro partidas, sim, mas primeiro temos o Atlético-PR. Vamos pensar jogo a jogo”, disse Marcão.
Tão difícil quanto resolver o problema da zaga será recuperar a confiança da torcida. O Fluminense fez sua parte e colocou ingressos para a partida contra o Atlético-PR por R$ 20 (R$ 10 a meia). O objetivo é contar com um grande público que possa empurrar o time para vitória após seis jogos sem ganhar.
“Não consigo nada sozinho. Preciso da ajuda do meu torcedor. O presidente [Peter Siemsen] fez um esforço absurdo para diminuir os valores e acredito que o Maracanã vai estar cheio. Precisamos desse ambiente, dessa energia. Vamos trabalhar forte para fazer o nosso trabalho e contamos com vocês”, convocou o treinador interino do Fluminense.
Com 48 pontos, o Fluminense está na 9ª colocação, a três do Atlético-PR, último time dentro do G6, com 51. Os paranaenses são justamente o próximo adversário do Tricolor. A partida será na terça-feira, feriado da Proclamação da República, às 17h, no Maracanã.
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