Tática Calleri! Como o SP convenceu o Shakhtar a liberar Wellington Nem
O São Paulo precisou montar uma boa estratégia para fechar o seu primeiro reforço para 2017. Indicado pela comissão técnica e aprovado pela diretoria, Wellington Nem estava no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, desde 2013.
O clube europeu é conhecido por não liberar os seus atletas com facilidade. Por isso, o Tricolor utilizou alguns artifícios para conseguir o empréstimo de graça. A negociação, que se arrastou pelas últimas semanas, foi feita pelo advogado Alexandre Pássaro, com a supervisão do diretor executivo, Marco Aurélio Cunha.
Como o jogador, de 24 anos, não rendeu o esperado nas temporadas passadas, a ideia do São Paulo é de valorizá-lo. Por isso, o plano é fazer com que o atacante tenha uma passagem semelhante a de Calleri, que jogou no Brasil nos primeiros seis meses de 2016 e deixou o clube em alta para defender o West Ham, da Inglaterra.
A necessidade dos ucranianos de tentar recuperar a imagem de Wellington Nem pode ser explicada pelos números. O jogador chegou ao clube em junho de 2013, contratado por 9 milhões de euros (R$ 31,5 milhões). Hoje, seu valor gira em torno de 3,5 milhões de euros (R$ 12,25 milhões).
No Shakhtar, por causa de lesões e perda de confiança, disputou 51 partidas (12 como titular) e marcou nove gols. Antes, pelo Fluminense, ele havia jogado 67 vezes e feito 16 gols, além de ter participado das campanhas dos títulos carioca e brasileiro de 2012.
Em outra frente, o São Paulo teve o apoio de jogadores, como o ex-meia do Tricolor, Marlos, e do agente Adriano Spadoto, na hora de manter o contato com o atacante. As conversas se deram por WhatsApp e Wellington Nem já havia demonstrado o interesse de voltar ao Brasil.
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