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Arrumar o sistema defensivo é o primeiro desafio de Roger no Atlético-MG

Douglas comemora gol do Fluminense contra o Atlético-MG, um dos 50 sofridos pelo time mineiro no Brasileirão - Armando Paiva/AGIF
Douglas comemora gol do Fluminense contra o Atlético-MG, um dos 50 sofridos pelo time mineiro no Brasileirão Imagem: Armando Paiva/AGIF

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

03/12/2016 06h00

Em 2015 e 2016 o Atlético-MG sonhou com o título do Campeonato Brasileiro. Por algum momento a equipe conseguiu manter na briga, nas duas edições. Mas o desempenho defensivo foi determinante para que nos dois anos o time sequer estivesse brigando pela primeira colocação nas rodadas finais. Ano passado foram 47 gols sofridos em 38 rodadas. Número que ficou ainda pior em 2016, com 50 gols sofridos em 37 rodadas.

Responsável por fazer do Grêmio a segunda defesa menos vazada do Brasileirão do ano passado, Roger Machado chega ao Atlético em 2017 e já sabe muito bem qual o seu primeiro grande desafio na Cidade do Galo. Ajustar o sistema defensivo vai ser determinante para que o clube se mantenha na briga por grandes títulos.

O fato de Roger fazer do Grêmio uma equipe equilibrada e que sofria poucos gols já uma boa expectativa entre os jogadores do Atlético, como revelou o zagueiro Gabriel. “Todos os jogadores sabem como foi bom o trabalho dele no Grêmio. Sabemos que é a filosofia de trabalho dele. Então estamos confiantes e motivados com a chegada dele, vai ser um sucesso para a nossa equipe”, disse o jovem defensor, que acredita numa evolução da equipe atleticana com a chegada de Roger.

“Acompanhei trabalho dele no Grêmio, foi um trabalho muito bem feito. Tenho certeza que ele vai agregar muito para a nossa equipe. É um treinador de muita qualidade e tem tudo para dar certo aqui no Atlético”.

Do atual elenco alvinegro, apenas o zagueiro Erazo trabalhou com Roger. Bastante questionado por parte da torcida, especialmente pela reta final da temporada, o equatoriano fez parte da defesa do Grêmio, que sofreu 32 gols em 38 rodadas no Brasileirão de 2015. Apenas um a mais do que o campeão Corinthians. Mas com um detalhe importante a favor de Roger. Quando ele assumiu o time, na terceira rodada, após a saída de Luiz Felipe Scolari, o Grêmio já havia sofrido cinco gols em dois jogos.

Com bons números e, especialmente, boas exibições, o Grêmio de Roger serve como parâmetro para o Atlético. E é isso que os jogadores esperam que se repita na Cidade do Galo a partir de 2017. Um time mais equilibrado e organizado. O suficiente para não sofrer tanto na defesa, já que o ataque tem correspondido. No Brasileiro de 2015 o Atlético foi o segundo time que mais fez gols, atrás apenas do Corinthians. Já nesta edição, nenhuma outra equipe fez tantos gols como o time alvinegro.

“A gente ficou feliz com a contratação do Roger. Assim como o Diogo (Giacomini), é uma pessoa nova, com ideias novas e que estuda o futebol. É importante esse trabalho novo, que nos motiva e faz acreditar nos projetos. Ficamos felizes com a notícia e estamos ansiosos para começar o trabalho, que tem um padrão como na Europa”, disse o volante Júnior Urso.

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