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Palmeiras segue atrás de 9 para agradar Cuca, mas não trará "qualquer um"

Cuca ainda quer achar alguém para fazer sombra em Borja no ataque palmeirense - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Cuca ainda quer achar alguém para fazer sombra em Borja no ataque palmeirense Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

03/06/2017 04h00

O Palmeiras ainda procura o atacante pedido por Cuca, mas mantém a calma e promete não trazer "qualquer um". A ideia é reforçar o elenco com alguém que possa fazer sombra a Miguel Borja, especialmente com as saídas de Rafael Marques e Alecsandro, que foram para Cruzeiro e Coritiba, respectivamente.

Desde a declaração pública do técnico solicitando um camisa 9, diversos nomes foram oferecidos ao clube, mas nenhum ainda chamou a atenção. E a diretoria descarta trazer alguém que seja de nível inferior às opções que o time já possui.

Nomes como os de Sassá e de Jonathan Calleri foram especulados, mas descartados. Diego Tardelli foi citado por alguns veículos de imprensa, mas não é cogitado no momento.

Até por isso, Cuca deve diminuir o tom de cobrança por um novo camisa 9. Na entrevista coletiva de sexta-feira, por exemplo, o treinador já avisou que tem muita fé nos jogadores que estão no elenco.

"Vamos buscar dentro das possibilidades uma solução aqui. Temos o Borja, o Willian e outras alternativas que a gente tenha por aqui", disse o treinador em uma primeira resposta.

Depois, questionado sobre a falta que faz ter um atleta com a característica de Gabriel Jesus, o técnico repetiu discurso parecido. "Tenho muita esperança no Willian e no Borja, que eles possam ser um protagonista igual. Eles estão no caminho certo", completou.

Outro discurso que Cuca amenizará nos próximos dias é de que o time titular de 2017 é pior que o de 2016. A ideia do treinador sempre foi a de diminuir a pressão em cima do time, que é rotineiramente apontado como o favorito a todos os títulos por causa do investimento milionário. Nesse caso, no entanto, o técnico sabe que pode ter passado uma impressão diferente.

O primeiro passo foi usar a coletiva de sexta-feira para afirmar que sua declaração fazia menção ao seu próprio trabalho. "Não era crítica, o que falta é o ajuste de time que eu ainda vou encontrar".