Copo meio vazio ou meio cheio? Cuca repete 2016 em fase de testes
Um cara geralmente apegado a números e superstições, Cuca carrega um alento para superar a má fase no comando do Palmeiras. O início de trabalho deste retorno se assemelha ao da temporada passada, que terminou em glória com o primeiro título brasileiro conquistado pelo clube desde 1994, ainda durante a Era Parmalat.
O início de irregular de três vitórias, um empate e quatro derrotas ocorre justamente na fase de testes promovidos por Cuca. A comissão técnica ainda não encontrou uma formação ideal nesta temporada, e o próprio treinador admite que tem usado os jogos para observar atletas a fim de encontrar o 11 ideal para o segundo semestre.
“Temos que ter paciência e persistência em cima do trabalho, pois tenho observado todos os jogadores. (...) Não adianta achar culpado, o culpado é o treinador. Sábado temos que vencer”, destacou Cuca depois do revés da última quarta-feira (1 a 0 para o Coritiba), que representou o quarto confronto sem vitórias do Palmeiras na temporada.
Os números iguais nos oito primeiros jogos de 2016 e 2017 trouxeram instabilidade para o clube. No ano passado, contudo, Cuca começou a acertar o time justamente após esta janela de partidas, embalou seis vitórias e dois empates e abriu o Brasileirão como favorito desde o início.
Justamente nesta época, Cuca apresentou a dupla Tchê Tchê e Moisés, duas peças fundamentais na campanha do título nacional. Agora, o treinador testa variações como o recuo de Felipe Melo para a linha defensiva e a presença de Alejandro Guerra como centro da organização ofensiva.
Ainda em comparação ao ano passado, Cuca enfrentará uma dificuldade a mais. O treinador contou com um período de três semanas para fazer ajustes antes do início do Campeonato Brasileiro. O calendário neste ano, pelo contrário, se mostra mais apertado.
Somente nesta semana, o Palmeiras entrará em campo em três vezes: jogou domingo contra o Atlético-MG, quarta-feira contra o Coritiba e pega no sábado o Fluminense. Assim, as mudanças e ajustes ocorrerão durante as partidas, conforme planejamento da comissão técnica.
No revés para o Coritiba, por exemplo, Cuca inovou ao reforçar o meio-campo com Thiago Santos e Felipe Melo juntos. O ‘Ousado’, na mesma noite, ainda atuou mais recuado no próprio setor e ainda formou a primeira linha defensiva.
Keno, geralmente um ponta pela esquerda, se tornou desafogo e caiu pelas duas pontas, enquanto Michel Bastos jogou no meio e pelas duas beiradas do campo. Tudo isso diante do Coritiba.
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