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Reencontro adiado: Sheik sente desconforto e desfalca a Ponte contra o Fla

Emerson Sheik foi um dos destaques da Ponte Preta na vitória contra a Chape - PontePress/Fábio Leoni
Emerson Sheik foi um dos destaques da Ponte Preta na vitória contra a Chape Imagem: PontePress/Fábio Leoni

Do UOL, em Santos (SP)

13/06/2017 14h47

Não será desta vez que Emerson Sheik reencontrará o Flamengo, clube o qual deixou no fim do ano passado de maneira conturbada. Com um desconforto muscular na panturrilha esquerda, ele será desfalque da Ponte Preta para o confronto que acontece nesta quarta-feira (15), na Ilha do Governador, pela sétima rodada da Série A do Brasileiro.

A ideia do departamento médico da Ponte Preta é preservar o atacante para que ele não sofra nenhuma lesão mais grave daqui para frente. Ele fez a sua primeira partida como titular no último domingo (11) e atuou os 90 minutos da vitória sobre a Chapecoense. Foi apenas a terceira partida do jogador nesta temporada.

Na manhã desta terça-feira (14), no CT do Jardim Eulina, Sheik não participou do treinamento e sequer viajará para o Rio de Janeiro, assim como o zagueiro Rodrigo, vetado por conta de dores na coxa. Negueba e Kadu são os favoritos para a vaga.

Emerson Sheik teve duas passagens pelo Flamengo. Na primeira delas, em 2009, participou da campanha do título Brasileiro. Retornou ao clube em junho de 2015 e até iniciou a temporada passada como titular. Porém, foi perdendo espaço e deixou o Fla no fim de 2016.

Na semana passada, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, fez críticas ao gerente de futebol do Flamengo, Mozer, e também ao técnico Zé Ricardo.

“O Mozer acha que entende de futebol. Jogou para c..., mas não entende p... nenhuma de futebol, nem de tratar o ser humano com respeito. Eu acho que foi um cara que foi desleal comigo enquanto homem”, disse Sheik.

“Sou adulto, pai de três filhos. Não preciso do futebol para nada. Minha vida financeira é muito boa. Achei uma sacanagem. Eu não sei o que aconteceu. O Zé assumiu, não me deu satisfação. Não teria que dar. Pois quando tira, o treinador também não dá satisfação. Os meninos do Flamengo sabem disso. Por onde passei, fiz grandes amizades. Ninguém entendia o que acontecia. Banquei até o fim. Foi triste passar por tudo isso. Se eu ligo o f..., que era o que eu queria fazer, a torcida ia me ver como marginal. O torcedor não sabe o que acontece no clube”, acrescentou.