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Levir garante Kayke como titular e descarta dupla com Ricardo Oliveira

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

15/06/2017 01h07

O técnico Levir Culpi já confirmou que muitos esperavam: o atacante Kayke será mantido na equipe titular, mesmo com o retorno do atacante Ricardo Oliveira, lesionado. O camisa 11 marcou o gol da vitória do Santos no clássico contra o Palmeiras, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

O gol polêmico, já que os palmeirenses reclamaram de empurrão em Edu Dracena, foi o terceiro de Kayke em dois jogos.

“O Kayke entrou em uma fase muito boa, mas é um jogador muito inteligente. Um finalizador, um cara que trabalha muito bem. Tomara que ele siga, a posição é dele. É só continuar porque tem atuado realmente muito bem”, afirmou Levir Culpi.

 O novo comandante santista ressaltou que não pretende jogar com dois centroavantes – Ricardo Oliveira e Kayke. Para ele, a parte tática é prejudicada com essa escalação. Levir alega que só pode usar a dupla em circunstancias de jogos, quando precisar pressionar o adversário na bola área, por exemplo.

“Por que não, dependendo de uma situação ou outra. Hoje fiz substituições que não pensava nunca que ia fazer, chegou uma hora que queria trocar cinco. Por que não? Dependendo da situação, se estiver pressionando muito o adversário, precisando da bola aérea por que não pode ser utilizado, também? Em alguns momentos é possível também. Não seria o melhor para o Santos na parte tática, mas em alguns momentos da partida é possível sim”, explicou.

Ricardo Oliveira deve ficar a disposição de Levir Culpi pela primeira vez no próximo sábado, quando o Santos enfrenta a Ponte Preta, às 21h (de Brasília), no Pacaembu, pela oitava rodada do Brasileirão.

Para este duelo, Levir pode mexer na equipe santista. O treinador revelou que ficou preocupado com o condicionamento físico dos atletas após o clássico contra o Palmeiras.

“Fiquei um pouco preocupado agora com o aspecto físico dos jogadores porque visivelmente alguns sentiram. Os do Palmeiras, também, mas estou analisando o Santos porque isso preocupa um pouco. São muitos jogos com competições difíceis. Vamos ajudar a parte física internamente. Temos um elenco grande. Ter um elenco grande o problema é colocar um jogador que não tem atuado muito, ele não pega na bola. Quem joga, joga muito. Quem não joga, joga muito pouco. A distância física é grande e é difícil equilibrar”, concluiu.