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Famoso pelos gols, Rafael Marques prefere atuar como garçom no Cruzeiro

Rafael Marques comemora gol do Cruzeiro - Marcello Zambrana/Light Press
Rafael Marques comemora gol do Cruzeiro Imagem: Marcello Zambrana/Light Press

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

16/06/2017 04h00

Rafael Marques chegou ao Cruzeiro com a fama de goleador, sobretudo pelo que fez pelo Botafogo em 2013 e pelo Palmeiras em 2015. Os 19 gols marcados em 56 partidas pelo Alvinegro Carioca deram ao atacante a condição de artilheiro da equipe naquela temporada. Em 2015, foi o vice-goleador do Verdão, com 15 bolas na rede em 56 jogos.

A chegada à Toca da Raposa II foi um pedido de Mano Menezes. Admirador do atleta de 33 anos, o treinador acredita que ele pode contribuir para o time de Belo Horizonte colocando as bolas nas redes adversárias.

O problema é que ele concorre com Ramón Ábila, incontestável para a torcida. O argentino, porém, ainda não é unanimidade na comissão técnica. Por isso, o comandante gaúcho solicitou a chegada do atleta que pertencia ao Palmeiras.

O posicionamento pensado por Mano, no entanto, não é o considerado ideal por Rafael Marques. O próprio jogador, antes de desembarcar em Belo Horizonte, deixou clara a preferência por outro setor do campo.

Antes mesmo de chegar à capital mineira, onde desempenhou as duas funções em cinco jogos com as cores do Cruzeiro, Rafael Marques já não escondia de ninguém que a sua predileção é por atuar no setor de criação.

"A minha preferência seria jogar nessa linha de três, na esquerda, no meio ou na direita. Apesar de também conseguir atuar como centroavante. Não gosto, não é minha característica, mas posso atuar. Só porque eu sou grande, acham que sou um centroavante. Mas nunca fui, posso até fazer a função, mas prefiro atuar com mais liberdade de movimentação na frente", declarou Rafael Marques, de 1,90m de altura.

"Prefiro atuar como meia-atacante. Gosto de ajudar a equipe e se estou parado e a bola não vem fico louco para correr atrás dela. No decorrer dos anos, fui vendo que (como centroavante) era uma posição em que não me sentia bem", concluiu.