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Pilar de 2016, Tchê Tchê vira reserva pela 1ª vez em laboratório de Cuca

Tchê Tchê marca um belo gol para o Palmeiras contra o São Paulo  - Ale Cabral/AGIF - Ale Cabral/AGIF
Imagem: Ale Cabral/AGIF

Do UOL, em São Paulo

19/06/2017 04h00

Pilar da conquista do Brasileirão do ano passado, Tchê Tchê ainda não conseguiu repetir o bom futebol com a camisa do Palmeiras em 2017. No último domingo (18), na vitória por 4 a 2 em cima do Bahia, o volante foi para o banco de reservas pela primeira vez desde o retorno de Cuca.

Antes disso, ele tinha sido titular em todas as últimas 10 partidas. Ao lado de Fernando Prass, o meio-campista, que também foi testado como lateral direito, era o único que começou todas as partidas entre os 11 escalados neste início de trajetória do técnico que tem feito um verdadeiro laboratório no elenco. 

O técnico já havia dado mostras que o atleta de 24 anos não estava em sua melhor fase, mas apostou até onde pôde no atleta responsável por boa parte do sucesso da equipe no ano passado. Ao lado de Moisés e Gabriel Jesus, ele sempre foi apontado como fundamental para a conquista do eneacampeonato.

A má fase de Tchê Tchê já tinha sido problema antes mesmo de Cuca voltar ao Palmeiras. Eduardo Baptista foi bastante cobrado pela diretoria pelo baixo desempenho do atleta que teve seu contrato renovado em janeiro.

O próprio atleta falou em entrevista coletiva que não estava apresentando o seu melhor futebol e chegou a afirmar que não se sentia à vontade atuando no esquema proposto por Eduardo Baptista.

Assim que Cuca chegou, Tchê Tchê foi bem diante do Vasco, quando o Palmeiras venceu por 4 a 0. Ele trocou de posição com Jean em determinadas circunstâncias de jogo e saiu do Allianz com a aposta de que voltaria a desempenhar o bom papel.

Ainda nesta temporada, ele teve um início de ano promissor, com direito até a golaço de canhota no clássico contra o São Paulo. 

Embora tenha aberto mão de escalar o atleta como titular, Cuca ainda mantém na cabeça a ideia de que precisa formatar um jeito de jogar igual ao que fez em 2016, com meio-campo móvel, linha de marcação alta e com a participação de todos os atletas na tentativa de roubar a bola, inclusive a do camisa 9.

Não à toa, Miguel Borja, a contratação mais cara da história do clube, ficou no banco de reservas por não conseguir se adaptar às ideias do técnico. Na quarta-feira, ele deverá ter chance mais uma vez como titular diante do Atlético-GO.

Willian foi suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Além dele, Felipe Melo e Dudu também devem ser desfalques. Thiago Santos ainda precisará ser avaliado após deixar o campo de maca. Caso não tenha condições, a escalação de Tchê Tchê vira alternativa provável.