Ceni critica vaivém de jogadores no SP: 'Times vencedores se mantêm'
Com cinco derrotas nas primeiras nove rodadas do Campeonato Brasileiro, o técnico Rogério Ceni enfrenta mais um momento turbulento no comando do São Paulo. Com o revés por 1 a 0 para o Atlético-PR nesta quarta-feira, já são quatro partidas sem vencer e a pressão aumenta enquanto o treinador precisa ajudar o time diante de tantas chegadas e saídas no elenco.
"O clube pensa em estar com o pagamento em dia, em cuidar das finanças, mas também, agora, em trazer jogadores. Só que agora precisamos fazer com que eles se adaptem e que o esquema se adapte ao que eles oferecem. Talvez seja preciso mudar o sistema de jogo. Times vencedores se mantém com seus elencos por mais tempo, mas nesse ano, não pudemos pensar assim", lamentou o comandante são-paulino.
O São Paulo faz treino leve nesta quinta-feira, ainda em Curitiba, e depois retorna para a capital paulista. Serão mais duas sessões de treinamento até o duelo de domingo, no Morumbi, contra o Fluminense. Depois, duelos fora de casa contra Flamengo e Santos. Uma sequência perigosa e que deve fazer com que Ceni já aposte nas caras novas que estão chegando ao clube.
"Temos Denilson e Brenner, que estrearam hoje (quarta). Gosto muito ainda dos jovens que temos na base e vi muito talento no Brenner. Tem ainda o Gómez, que tem intensidade, sabe jogar pelo meio, mas também pelos lados. Financeiramente, foi um negócio que valeu a pena pelo São Paulo. Eu vi e gostei bastante", ponderou, citando o argentino anunciado nesta quarta.
Além de Gómez, Denilson e Maicosuel, já apresentados, o Tricolor deve integrar ao grupo nos próximos dias os volantes Petros e Matheus Jeseus, de Betis e Ponte Preta, respectivamente, e o zagueiro Robert Arboleda, da Universidad Catolica de Quito. Por outro lado, o atacante Luiz Araújo foi vendido ao Lille, o zagueiro Maicon deve ser negociado com o Galatasaray e Lucão pediu para sair.
Desempenho
Na partida contra o Furacão, o domínio foi do Tricolor após o gol de Wanderson logo aos três minutos. O problema é que apenas uma - última, aos 49 minutos do segundo tempo - das chances levou real perigo à meta de Weverton. Ainda assim, Ceni acredita que o desempenho de seus comandados tem melhorado, mas que acaba atrapalhado pela falta de confiança decorrente dos maus resultados.
"Fomos dominantes, propusemos o jogo. Às vezes você faz um grande jogo e não tem o resultado que espera, como já tinha sido no domingo contra o Atlético0MG. É seguir trabalhando. Vejo brilho e vontade de vencer nesses atletas. Temos condições de conseguir as vitórias o mais rápido possível. Toda derrota e toda vitória trazem questões psicológicas, sempre na confiança. O que muda é que vemos o time produzindo, crescendo. Que os jogadores acreditem na capacidade deles, acreditem que vamos subir na tabela", analisou.
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