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Grêmio sofre com pênaltis, mas não vê erro em rodízio de batedores

Do UOL, em Porto Alegre

10/07/2017 15h10

Primeiro Luan e depois Edilson. Os pênaltis, nos dois últimos do Grêmio como mandante no Brasileirão, não foram sinônimo de gols. Após erros nas cobranças diante de Corinthians e Avaí, o Tricolor apontou até ansiedade do público para buscar explicação. O rodízio de batedores, contudo, deverá ser mantido.

Para a comissão técnica, as falhas não foram por falta de treino. E para a diretoria, o método aplicado na hora de escolher quem cobra é acertado.

“Quem decide sou eu. O Edilson errou, mas tinha feito. O Barrios fez. Todos eles treinam todos os dias. Eu tenho cinco ou seis batedores. Erraram, fazer o que? Acontece. Desperdiçamos uma grande chance. O Edilson bate bem, bate forte, por isso escolhi ele. Perdeu. Acontece. Não é falta de treino. É levantar a cabeça e continuar trabalhando”, disse Renato Gaúcho.

Edilson chutou diante do Avaí e contra o Corinthians foi a vez de Luan. O Grêmio mantém uma escala de cobradores de acordo com o desempenho da semana e a situação da partida. Mas para a diretoria, o problema de pontaria pode ter ligação aspectos externos e não técnicos.

“A cobrança do pênalti é um momento, de certa forma, crítico no jogo. Especialmente nos últimos, parece que existe ansiedade. Tanto da torcida quanto dos jogadores. Talvez isso esteja prejudicando. Mas a cobrança, na partida, depende de alguns fatores. O cobrador pode estar sentindo algo e por isso o Renato deixa em aberto. E escolhe na hora. É uma questão que será superada, eles são experientes e treinam”, apontou Odorico Roman, vice de futebol.

Em 2017, o Grêmio já teve 11 pênaltis a favor e converteu sete. Luan errou três das quatro cobranças desperdiçadas – diante de Zamora-VEN, Guaraní-PAR e Corinthians. Edilson fecha a lista de chutes que não entraram.

O Grêmio volta a campo na quinta-feira, às 19h30 (Brasília), quando visita o Flamengo pela 13ª rodada do Brasileirão. E se houver pênalti, é bem provável que o rodízio continue e a bola fique com outro nome. Com a missão de encerrar a seca da marca da cal.