Por que o dérbi contra o Corinthians será decisivo para futuro do Palmeiras
Ainda distante dos confrontos decisivos diante de Barcelona-EQU (Copa Libertadores) e Cruzeiro (Copa do Brasil), o Palmeiras encara uma decisão já neste meio de semana. Fora o simbolismo de encarar o maior rival, o clássico contra o Corinthians no Allianz Parque, válido pela 13ª rodada, se tornou um termômetro para a equipe comandada pelo técnico Cuca dentro do Campeonato Brasileiro.
Ainda que a competição esteja longe de uma definição - restam sete jogos para cada equipe terminar a participação no turno -, a desvantagem para o arquirrival Corinthians deixa o Palmeiras afastado da disputa direta pela defesa do título conquistado no ano passado. São 13 pontos de diferença entre o líder e clube alviverde, quinto classificado.
Uma derrota diante do maior rival, além de tornar ainda mais difícil a possibilidade de uma caça palmeirense ao Corinthians - a vantagem alcançaria 16 pontos - geraria uma rara instabilidade no trabalho de Cuca, que admite até modificar atuais conceitos para mirar o resultado positivo no dérbi deste meio de semana.
"Se for achar culpado a cada derrota, vamos ter que ter 350 jogadores. Vamos avaliar o que podemos fazer de diferente em postura, de opção, podemos pensar em mudar algo. Vamos avaliar internamente para quarta-feira", declarou Cuca depois do revés de domingo para o Cruzeiro.
"Não é o fim do mundo, estamos envolvidos em outras frentes, mas temos que melhorar. Vencemos cinco dos últimos seis jogos. Uma derrota e temos que administrar", acrescentou.
A derrota por 3 a 1 no Mineirão foi a segunda consecutiva do Palmeiras na temporada. Antes, na quarta-feira passada, o time comandado por Cuca caiu por 1 a 0 para o Barcelona- EQU, em Guayaquil, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Agora, para seguir vivo no torneio continental, objetivo responsável por gerar o alto investimento para 2017, o atual campeão nacional precisa superar os equatorianos por dois gols de diferença no confronto da volta, marcado para 9 de agosto.
Os dois resultados negativos consecutivos exibem uma inconstância rara na análise dos últimos anos palmeirenses. Na temporada passada inteira, ano no qual o clube conquistou o Campeonato Brasileiro, o time alviverde terminou com apenas 15 derrotas. Em sete meses de 2017 já são 12 resultados negativos, sete sob o comando de Cuca.
Desta forma, o treinador sabe da necessidade de uma resposta no grande clássico de quarta-feira. Embora a Libertadores seja prioridade, o Brasileiro é tratado com extrema importância por Cuca e comissão técnica. Esta situação, entretanto, poderá mudar a partir do encontro com o maior rival.
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