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Marquinhos Gabriel admite que demorou a entender a identidade corintiana

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Do UOL, em São Paulo

14/07/2017 17h32

Confirmado no Corinthians que recebe o Atlético-PR no sábado, Marquinhos Gabriel tentará reafirmar sua evolução dentro do clube no Brasileiro 2017. O meia assume a posição de Rodriguinho e, nesta sexta, admitiu que esse crescimento passa por uma mudança de postura. 

"A identidade do Corinthians é essa, marcação forte. Eu demorei um pouquinho para entender isso, que futebol não é só bola no pé, é também sem a bola. Até o final do ano podemos evoluir e posso ajudar muito ainda", declarou. 

O meia ainda agradeceu Fábio Carille pelas oportunidades. "Parte muito da confiança que ele teve em mim (a evolução), que me passou, e também méritos meus. Se eu abaixasse a cabeça, deixasse que as críticas me abalassem, não ia dar a volta por cima. Parte dele, ajuda da minha família também. Agradeço muito a ele e a todo grupo que me abraço e tem abraçado outros jogadores também. Agora é dar continuidade no trabalho", afirmou. 

Marquinhos, que entra no time com Moisés e Pedro Henrique (Arana está suspenso e Pablo lesionado), ele ressaltou a força do elenco. "A gente tem trabalhado para isso, quando tem jogadores suspensos e na seleção, a gente se prepara da melhor maneira para a equipe não mudar padrão de jogo e intensidade. Nossa ideia é tentar manter padrão", continuou. 

"Não é nem no banco que temos de estar cientes do que tem de fazer, é no treinamento. Quando os titulares descansam, fazemos os mesmos trabalhos. O espelho do reserva é o time titular. Estamos bem cientes do que fazer em campo", justificou Marquinhos. 

"Um grupo vencedor não se faz só com 11, se faz com elenco forte. A gente demonstrou que é capaz contra Vasco e Cruzeiro, quando tinham desfalques. É manter o nível de concentração. No final do campeonato, vocês todos vão avaliar que o Corinthians tinha, sim, um bom elenco", disse. 

Marquinhos Gabriel ainda previu uma defesa adversária bem posicionada no sábado e dificuldade em anotar gols. "Acredito que sim, é um jogo de paciência, precisa rodar a bola, saber infiltrar bem, achar os espaços. Vamos precisar de muita paciência. Amanhã vamos fazer um belíssimo jogo", comentou.