Topo

Fla revê fantasma, falha em sequência contra concorrentes e sofre no BR

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/07/2017 04h00

O Flamengo revê o principal fantasma da temporada até aqui. A eliminação precoce na Copa Libertadores cobra um preço alto e pressiona o time na busca por resultados expressivos no restante de 2017. O empate com o Palmeiras por 2 a 2 entrou na lista de falhas do Rubro-negro contra os concorrentes ao topo da tabela do Campeonato Brasileiro.

O time definitivamente não rendeu o esperado nos últimos jogos. Perdeu para o Grêmio (1 a 0) e também empatou com o Cruzeiro (1 a 1). Sete pontos fundamentais ficaram pelo caminho - somou apenas dois - para quem almeja o título e tem um dos principais elencos do país. É inegável que os resultados estão aquém do investimento e a performance bem longe do que a torcida espera.

O líder Corinthians empatou duas vezes seguidas, mas o Flamengo não reduziu a diferença. Ela segue em 12 pontos - 37 a 25. É óbvio que os adversários possuem qualidades, assim como existem possíveis equívocos de arbitragem. Independentemente disso, o Rubro-negro esbarra em erros conhecidos. A criação de jogadas e os problemas com os contra-ataques rivais são defeitos evidentes e que seguem sem correção.

É assim que o Flamengo sofre no Campeonato Brasileiro. O time que mais empatou - sete vezes -, incluindo Atlético-MG (casa), Atlético-PR (fora), Avaí (fora), além dos clássicos contra Botafogo e Fluminense, deixa pontos preciosos pelo caminho.

Ainda dá tempo de rever conceitos e acertar. O clube mais popular do país precisa vencer para amenizar a insatisfação da torcida, que voltou a vaiar e pediu a saída do técnico Zé Ricardo. A Ilha do Urubu se transformou em uma panela de pressão após mais um tropeço. Sobrou também para o presidente e alguns jogadores. A receita é conhecida, falta ao Flamengo encontrar os ingredientes para realizá-la.

“Nossa obrigação é lutar até o final”, disse o mandatário Bandeira de Mello.

“O que não falta é disposição, vontade e dedicação. O treinamento me prova isso e os jogos também. Não é isso que falta na equipe. Precisamos de tranquilidade, pois a pressão é grande. Logicamente que foram três jogos de confronto direto e gostaríamos de um aproveitamento melhor”, encerou Zé Ricardo.