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Mano lamenta pecados que impediram vitória e explica alterações no Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

20/07/2017 22h37

O técnico Mano Menezes saiu parcialmente satisfeito com o empate por 1 a 1 do Cruzeiro diante do Fluminense, nesta noite de quinta-feira. Para o comandante celeste, a igualdade foi justa ao final da partida e faz parte do futebol. Porém, ele não deixou de lamentar alguns lances perdidos que se transformaram em pecados e impediram uma eventual vantagem ainda na etapa inicial.

"Em um campeonato difícil como o nosso, pontuar é fundamental. Quando não pudermos ficar com os três pontos, temos que saber que um ponto também faz parte. A gente esperava um jogo difícil. Mas pelo primeiro tempo do Cruzeiro, deveríamos ter uma vantagem maior. Do outro lado também tinha um grande técnico e que não ia aceitar isso nos 90 minutos. O Fluminense voltou do intervalo diferente, passamos a ter mais dificuldades, perdemos a posse de bola, o volume. Então temos que reconhecer que o empate foi justo. Cometemos esse pecado, não transformamos a superioridade na primeira parte em um placar maior", comentou.

Por causa de forte desgaste muscular, Mano precisou abrir mão do apoiador Alisson, um dos melhores jogadores do Cruzeiro nas últimas partidas. Com o risco de perdê-lo por lesão, o técnico deixou o jogador no banco de reservas, mas sequer utilizou ao longo da partida. A parte física também afetou alguns jogadores e forçou o técnico a fazer algumas mudanças. A primeira delas foi a entrada de Rafael Marques no lugar de Ariel Cabral. Nos últimos 15 minutos, Sassá e Elber também saíram para as entradas de Bryan e Raniel.

"A gente tinha um desgaste do Sassá, que ainda não tinha jogado 90 minutos, ele fez muita força para jogar. O Elber também não tinha condições de terminar o jogo e o Ariel sentiu".

 

"Optei por Bryan para ter uma jogada aguda pelo lado esquerdo, para ter um canhoto que levasse a bola ao fundo e fizesse os cruzamentos. Mas não conseguimos chegar com tanta força para vencer a partida. Depois entrou o Raniel, que era um jogador da função, mas não tinha condições de jogar mais de 20 minutos", definiu.