Jô volta a marcar em "jogo grande" e diz que lance de Balbuena foi treinado

Marcado aos 21min do primeiro tempo deste domingo (30), o gol do Corinthians no empate contra o Flamengo, em Itaquera, teve um elemento comum aos principais jogos da equipe alvinegra em 2017: Jô. Apelidado por torcedores de “God of clássicos” (“Deus dos clássicos”, em tradução livre) pelo desempenho contra os rivais mais tradicionais durante o Campeonato Paulista, o camisa 7 foi responsável por abrir o placar.

No entanto, também houve um fator inusitado: a assistência não foi de outro atacante ou de um armador, mas do zagueiro Balbuena, que roubou a bola no campo de defesa dos paulistas e conduziu até encaixar um lançamento para o companheiro marcar.

O que Jô explicou, contudo, é que até esse elemento pouco usual havia sido trabalhado. “Nós temos treinado muito essa jogada com o passe em profundidade”, relatou o camisa 7 em entrevista à “TV Globo”.

O gol foi o décimo de Jô no Campeonato Brasileiro. Com isso, o atacante do Corinthians igualou o desempenho de Henrique Dourado, do Fluminense, que tem uma partida a menos. Agora, os dois dividem a artilharia do certame nacional.

“Consegui fazer o gol e pude ajudar minha equipe, o que é mais importante. Na hora em que recebi o passe, olhei o Diego [Alves], que estava muito para o canto. Chutei na diagonal, rasteiro, o que é muito difícil para ele”, contou Jô.

O camisa 7 ainda teve duas outras oportunidades para marcar neste domingo. No primeiro tempo, chegou a balançar as redes após passe de Maycon, em lance erroneamente invalidado pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro. Na etapa final, recebeu uma bola pela esquerda e tentou outro chute cruzado e rasteiro, mas parou nas mãos de Diego Alves.

O que chama mais atenção nos números de Jô é que as duas finalizações dele foram as únicas que o Corinthians acertou no gol neste domingo – foram sete chutes no total. O Flamengo também mandou apenas dois tiros na direção da meta do Corinthians, mas teve 15 tentativas.