De obsessão a negociado em três meses. Como Cirino deixa o Inter
Três meses. Este foi o tempo entre o fim de uma busca do Inter por Marcelo Cirino, 25, e a saída dele para o Al Nassr, dos Emirados Árabes. Ainda sem ter embarcado para o mundo árabe, o atacante já é visto como atleta fora do grupo à disposição de Guto Ferreira na Série B. E essa saída fecha uma trajetória de altos e baixos.
Desde janeiro, o Inter tinha interesse em Cirino. Passou quatro meses tentando um acordo com Flamengo, Atlético-PR e Doyen Sports, o fundo de investimento que detém parte dos direitos econômicos do jogador.
Em abril, o Colorado conseguiu saciar uma espécie de obsessão na janela e anunciou Cirino. A aposta era na velocidade e força do atacante. O negócio efetivado foi por empréstimo com apenas parte do salário sendo de responsabilidade do Inter.
Desembolsando menos de R$ 100 mil mensais, o Colorado via no ex-camisa 7 do Atlético-PR uma grande opção para o time então treinado por Antonio Carlos Zago. O treinador mudou, mas o reforço não emplacou. Também prejudicado pelo momento conturbado, as atuações irregulares, Marcelo Cirino não deslanchou.
Neste mês, o Internacional foi comunicado do interesse do Al Nassr e já se preparava para a saída do jogador. Pelo baixo investimento e retorno ruim no período, o Colorado não se opôs a saída. No clube gaúcho ele disputou 11 partidas e marcou um gol.
A saída para os Emirados Árabes é vista como benéfica para todos. Cirino irá com opção de compra e caso seja negociado, o Inter pode até receber um percentual. Ao atleta, é uma nova chance de atuar com regularidade. Ao Atlético-PR, Flamengo e Doyen uma chance de recuperar o investimento em um ativo que não emplacou no Sul.
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