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Luan revela pacto para melhorar defesa e mantém sonho do bi no Palmeiras

Luan dá combate em Guerrero no jogo contra o Flamengo - Thiago Ribeiro/AGIF
Luan dá combate em Guerrero no jogo contra o Flamengo Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, em São Paulo

03/08/2017 16h03

O Palmeiras ainda acredita que o bicampeonato do Brasileiro é possível. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o zagueiro Luan revelou uma conversa entre os atletas para que o time parasse de ser vazado e mostrou confiança para perseguir a conquista.

Depois de vencer o Botafogo por 2 a 1 e chegar ao aproveitamento de quatro vitórias e uma derrota nos últimos cinco jogos, a equipe manteve a distância de 12 pontos para o líder Corinthians.

“A gente conversou internamente antes do jogo contra o Sport sobre isso. A gente fazia muitos gols, mas levávamos muitos também. E a partir daquele jogo melhoramos bastantes. Levamos dois gols contra Sport, Cruzeiro, Avaí e Botafogo. Claro que vamos melhorar ainda, mas já melhoramos bastante”, afirmou.

Luan lembrou que o Palmeiras é o time que tem o melhor aproveitamento dos últimos 11 jogos e usou números do título de 2016 para esbanjar confiança na reação alviverde no Brasileirão.

“O maior desejo do ano é ser campeão da Libertadores, mas tem o Brasileiro, que tem muita coisa em jogo ainda. Se a gente ganhar do Atlético-PR (no domingo), vamos virar o turno com 35 pontos. E no ano passado o time foi campeão e virou com 36. Fizemos dois grandes jogos depois de cair na Copa do Brasil e é importantíssimo ganhar do Atlético-PR”, afirmou.

Questionado sobre a regularidade do Corinthians, líder invicto do Nacional, Luan disse que o importante é pensar no que os palmeirenses podem fazer.

“Para que a gente chegue lá a gente precisa vencer. É isso que precisamos. O campeonato tem mais 18 rodadas ainda. Vamos ver o que vai dar. Eu acredito muito, a torcida, o Cuca e o Mattos também”.

Por fim, o zagueiro ainda explicou que a reunião dos atletas no meio do gramado na noite da última quarta-feira foi uma demonstração espontânea de união. O ato vem sendo repetido pelos atletas recentemente. 

"Não foi nada para mostrar para vocês (da imprensa) ou para os torcedores que estamos fechados. Isso a gente mostra correndo, no dia a dia, nos jogos. Foi espontâneo, o jogo estava pegado, estávamos sendo pressionados e conseguimos a vitória. O Borja estava ali com a gente e se sentiu à vontade para falar", finalizou.