Marcelo Oliveira admite alguns erros, mas vê Coritiba "construindo caminho"
Não foi primorosa a atuação do Coritiba neste domingo (6), mas foi suficientemente boa para vencer a Chapecoense por 2 a 0 no Couto Pereira. O técnico Marcelo Oliveira admite que a equipe ainda comete muitos erros, mas entende que o Coxa vem evoluindo pouco a pouco no Campeonato Brasileiro.
“Queremos poder de marcação, comprometimento tático. A partir disso a gente vai construindo o caminho. Ainda erramos muito tecnicamente, seja na saída de bola, seja em algumas bolas que retomamos no campo de ataque e perdemos por não saber escolher a melhor jogada. Mas depois o time teve maturidade para segurar a bola e sair no contra-ataque”, pondera o treinador coxa-branca, reconhecendo não ser possível resolver os defeitos de uma hora para outra, ainda mais na tentativa de sair da má fase.
“Neste momento a gente precisa marcar bem para jogar, marcar bem para sair dessa situação desconfortável”, explica Marcelo Oliveira, referindo-se à proximidade entre o Coritiba e a zona do rebaixamento, que era de três pontos no início da rodada e subiu para seis.
Apegando-se aos resultados — “uma vitória neste campeonato ‘achatado’ representa muito” —, o treinador pinça elementos da vitória sobre a Chape e a compara com o triunfo da rodada anterior, sobre o São Paulo, no Morumbi. “Fiquei satisfeito porque dessa vez o Wilson não trabalhou tanto, porque conseguimos construir sem tanto sofrimento.”
O Coritiba, de fato, bateu a Chape com tranquilidade. Teve maior presença no ataque e fez os gols de forma natural, quase como se soubesse quando e onde o adversário daria oportunidade. Os 2 a 0 foram justos menos por uma suposta superioridade do que pela inoperância dos visitantes.
Marcelo Oliveira agora tem uma semana antes de comandar o Coritiba em seu quinto jogo desde sua contratação: contra o Atlético-GO, fora de casa. Os dias de treino já têm foco de trabalho certo. “Estamos tentando ter a cara do futebol atual: competir muito, anular o adversário e tentar envolver de alguma forma lá na frente”, explica.
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