Topo

Guerra admite vergonha por quedas e se preocupa com violência em protestos

Guerra admitiu vergonha pela situação do Palmeiras - THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Guerra admitiu vergonha pela situação do Palmeiras Imagem: THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

16/08/2017 18h15

Alejandro Guerra usou a palavra vergonha para descrever a situação do Palmeiras na atual temporada. Eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores, o time está 14 pontos atrás do líder do Brasileirão e agora tem como objetivo principal uma vaga na Libertadores.

O venezuelano afirmou que sabe que todo o esforço feito em 2017 tinha como objetivo o título de melhor da América do Sul, mas pediu calma para o torcedor porque todos eles estão sujeitos a errar.

“Os jogadores, o corpo técnico e a torcida... Todos queriam ganhar tudo. Fomos eliminados e isso é uma vergonha, uma tristeza, uma pena. A gente sabe que o esforço de todos, da diretoria, foi de manter jogadores e trazer os melhores e não deu certo”, explicou o atleta, para depois mostrar preocupação com o estilo dos protestos.

“É um fracasso estar eliminado. Mas pedimos tranquilidade para os torcedores porque somos seres humanos, que têm família. E então precisa ter calma, porque pega mal ter violência. Os jogadores sempre querem ganhar, mas temos família e eles também são afetados quando estamos mal”, completou.

O venezuelano ainda afirmou que esperava ser titular do time contra o Barcelona-EQU, na Libertadores, mas que entende o desejo de Cuca na mesma entrevista, ele admitiu que não conseguiria atuar por 90 minutos.

Guerra também revelou que Cuca já tem preparado o elenco para os protestos que podem acontecer no domingo, no jogo contra a Chapecoense, pela 21ª rodada do Brasileirão. Segundo o meia, os jogadores já sabem que nem ouviram seus nomes gritados.

“O Cuca já falou que a gente a torcida não vai ficar gritando ‘Guerra, Guerra, Guerra’. Eles não vão gritar nosso nome porque estão tristes. E temos que estar preparados para isso. Os jogadores que estão aqui têm muito peso e a gente não pode cair por causa do protesto. Dói para todos estarmos eliminados”, completou.

O meio-campista está à disposição do treinador, mas agora tem a concorrência de Moisés. Na cabeça dele, será possível que os dois atuem juntos contra a Chapecoense. Guerra, aliás, elogiou bastante o carinho dos palmeirenses com o camisa 10 e disse que seu companheiro pensa muito rápido.

O provável time para este domingo terá: Prass; Mayke, Dracena, Luan e Michel Bastos; Thiago Santos, Moisés e Guerra; Guedes, Deyverson e Willian.