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Um ano após ouro olímpico, Micale volta ao Maracanã por um novo desafio

Rogério Micale vibra com gol marcado por Neymar no primeiro tempo da final olímpica - REUTERS/Yves Herman
Rogério Micale vibra com gol marcado por Neymar no primeiro tempo da final olímpica Imagem: REUTERS/Yves Herman

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

20/08/2017 04h00Atualizada em 21/08/2017 11h43

O dia 20 de agosto de 2016 é uma data especial para o técnico Rogério Micale. Agora no Atlético-MG, o treinador levava a seleção brasileira há um ano à conquista do inédito ouro olímpico, na Olimpíada do Rio-2016. Empate em 1 a 1 e triunfo por 5 a 4, nos pênaltis, com Neymar na última cobrança.

Um ano depois de se tornar o primeiro treinador brasileiro a ganhar um ouro olímpico no futebol, Micale tenta se consolidar na carreira. Nesta segunda-feira o técnico vai voltar ao Maracanã pela primeira vez desde e a medalha dourada.

“Vai ser a primeira vez que estarei retornando. Um dia marcante, que não sai da memória. A primeira coisa é ver tanta gente feliz, num momento difícil, de política. O futebol proporciona isso. E ver um sentimento de satisfação é indescritível. Vou levar para o resto da minha vida. Pude contribuir de alguma forma para o retorno de nosso futebol em relação à alegria de assistir. Tinha 70 mil pessoas, numa festa incrível”, lembrou o treinador.

Agora no comando do Atlético-MG, Micale tem outro grande desafio pela frente: classificar o clube mineiro para a próxima Copa Libertadores. Faltam 18 rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro. O desafio da vez é o Fluminense, às 20h, nesta segunda, no Maracanã.

O Galo está na 13ª colocação, duas atrás do rival da vez. Conquistar os três pontos e se aproximar do G-6 é o desejo de Micale, que depende muito do desempenho do time neste segundo turno de Brasileirão para ter o contrato renovado com o Atlético. O vínculo do treinador com o clube alvinegro é até dezembro.

Para terminar o Brasileirão na zona de classificação à Copa Libertadores, o Atlético precisa fazer uma campanha muito superior em relação ao que fez na primeira parte da competição. Para não depender de tropeços dos adversários, o Galo precisa vencer pelo menos dez dos 18 jogos restantes.