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Empate mantém Cruzeiro no G-6 e Santos não se aproxima do Corinthians

Diogo Barbosa, do Cruzeiro, em ação contra o Santos no Mineirão - André Yanckous/AGIF - André Yanckous/AGIF
Cruzeiro jogou de branco pela terceira vez seguida no Mineirão
Imagem: André Yanckous/AGIF

Do UOL, em Belo Horizonte

27/08/2017 20h52

Empate em uma competição de pontos corridos geralmente não é bom para nenhum dos lados. Mas não foi tão ruim para o Cruzeiro, foi pior para o Santos. O 1 a 1, no Mineirão, com gols de Bruno Henrique e Rafinha, manteve o clube mineiro na G-6. O Santos também segue na zona de classificação à Libertadores de 2018, mas perdeu a chance de encostar no Corinthians, que tropeçou mais uma vez.

Bruno Henrique realiza sonho com gol no Mineirão

Mineiro de Belo Horizonte, o atacante Bruno Henrique tinha o sonho de fazer um gol jogando no Mineirão. E ele conseguiu, diante do Cruzeiro. Destaque do Santos no jogo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o camisa 27 marcou de cabeça, aos 21 minutos do primeiro tempo. Um sonho realizado pelo garoto que começou no futebol de várzea da capital mineira e se destacou em clubes de outros lugares, como Goiás, Wolfsburg e Santos.

E perde a chance de fazer o segundo gol

Bruno Henrique teve a chance de deixar o Mineirão com mais de um gol diante do Cruzeiro. O atacante do Santos teve ótima chance de fazer 2 a 0, no fim do primeiro tempo, após boa tabela com Ricardo Oliveira. Porém, o camisa 27 da equipe paulista colocou força demais na bola na hora de encobrir o goleiro Fábio e mandou por cima do gol.

Dupla Digão e Murilo vai mal no primeiro tempo

Pela primeira vez a defesa do Cruzeiro foi formada por Digão e Murilo. E os primeiros 45 minutos não foram nada bons. Os dois zagueiros celestes foram envolvidos pelos atacantes do Santos, além das falhas individuais. Murilo errou na marcação de Copete, no lance que originou o gol de Bruno Henrique, enquanto Digão tentou driblar Lucas Lima e por pouco não complicou o Cruzeiro. Já no segundo tempo, a dupla cresceu de rendimento, assim como o Cruzeiro.

Cruzeiro jogou com o time bem modificado

Após a intensa partida com o Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, o técnico Mano Menezes resolveu mudar o Cruzeiro para o jogo com o Santos. O treinador preservou alguns titulares, que sequer foram relacionados, casos de Léo, Henrique, Robinho e Alisson. Além deles, Élber foi outro que começou como titular na quarta-feira e ficou fora neste domingo, mas no banco de reservas. Mano levou em contato o cansaço dos jogadores e sequência de jogos da equipe, que antes de enfrentar o Santos vinha de uma maratona com três partidas em cerca de dez dias.

Superstição? Cruzeiro foi de branco de novo

Pela quarta partida consecutiva o Cruzeiro atuou com a camisa branco, o segundo uniforme do clube, que tem a tradicional camisa azul como uniforme principal. No primeiro jogo da sequência, contra o Grêmio, em Porto Alegre, a explicação é o fato de ser visitante contra um time que também tem azul como cor predominante. Mas contra Sport, Grêmio novamente, e Santos, todos no Mineirão, o Cruzeiro escolheu jogar de branco. Se por superstição ou não, a diretoria do clube não comentou sobre o assunto. Mas historicamente o Cruzeiro recorre à camisa branca para buscar grandes vitórias. Foi assim nas finais do Brasileirão de 1998, no Brasileiro de 2011, Copa do Brasil de 2014 e nesta sequência agora. Mas nem sempre a mística funciona.

Após primeiro tempo ruim, chances perdidas no segundo

A primeira etapa foi muito ruim para o Cruzeiro. A equipe de Mano Menezes pouco criou e esteve muito perto de sofrer o segundo gol do que de empatar. Mas na etapa final o time celeste mudou de postura e foi para cima. Criou várias chances, colocando o goleiro Vanderlei para trabalhar. Empatou o jogo e teve chances para virar. Na melhor delas, Rafinha quase marcou o segundo gol dele na noite, mas o zagueiro Lucas Veríssimo tirou em cima da linha.

Quarto empate seguido do Santos

Por um momento o Brasileirão já parecia resolvido a favor do Corinthians. Mas com as duas derrotas consecutivas do líder, ambas em casa, os clubes abaixo dele passaram a sonhar com a disputa do título. Caso do Santos. Porém, o time comando por Levir Culpi não aproveitou a nova oportunidade e empatou pela quarta vez seguida (Avaí, Fluminense, Coritiba e Cruzeiro). A diferença para o Corinthians é de 12 pontos e na próxima rodada tem clássico na Vila Belmiro.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 X 1 SANTOS

Data: 27 de agosto de 2017, domingo
Horário: 19h (de Brasília)
Motivo: 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Público: 11.028 pagantes
Renda: R$ 171.127,00
Árbitro: Anderson Daronco (FIFA/RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (RS)
Cartões amarelos: - (CRU) Lucas Veríssimo e David Braz (SAN)
Gols: Bruno Henrique aos 21 minutos do primeiro tempo; Rafinha aos 10 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO
Fábio, Ezequiel, Digão, Murilo e Diogo Barbosa; Hudson, Lucas Silva (Nonoca, aos 37 do 2º), Rafinha (Élber, aos 40 do 2º) e Thiago Neves (Arrascaeta, aos 12 do 2º); Rafael Sóbis e Sassá.
Técnico: Mano Menezes.

SANTOS
Vanderlei, Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Alison, Renato (Léo Cittadini, aos 40 do 2º) e Lucas Lima; Bruno Henrique, Copete (Nilmar, aos 29 do 2º) e Ricardo Oliveira (Kayke, aos 25 do 2º).
Técnico: Levir Culpi.