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Três jogos podem mudar tudo. Após efeito negativo, Atlético-MG busca reação

Jogadores do Atlético-MG confiam em rápida reação para o time voltar a brigar por G-6 - André Yanckous/AGIF
Jogadores do Atlético-MG confiam em rápida reação para o time voltar a brigar por G-6 Imagem: André Yanckous/AGIF

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

29/09/2017 07h35

Durante a apresentação do técnico Oswaldo de Oliveira, o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, deixou bem claro que a prioridade do treinador é chegar o mais rápido possível numa pontuação que evite qualquer risco de rebaixamento, mas sem deixar jamais de pensar num lugar no G-6, que dá uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.

Embora o momento atual do Atlético faça todo o sentindo ter mais medo do rebaixamento do que ambição por uma classificação à Libertadores, manter o foco nas primeiras colocações faz todo o sentido. É algo que a própria competição tem mostrado que é possível de acontecer. O exemplo vem do próprio Atlético, que há três rodadas poderia ter entrado no G-6.

No dia 9 deste mês o Galo recebeu o Palmeiras, no Independência, em confronto válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em caso de triunfo e com uma combinação de resultados, o Atlético poderia terminar a rodada dentro do G-6, algo que não aconteceu nesta edição do Brasileirão.

Além de não contar os resultados que o ajudariam nesta tarefa, o time alvinegro também não conseguiu vencer o Palmeiras, mesmo com dois jogadores mais desde o minuto 35 do segundo tempo. Depois do empate com a equipe alviverde, mais um empate com o Avaí e derrota para o Vitória, em casa, que custou o cargo do técnico Rogério Micale.

O Atlético viu a distância para o G-6 subir de dois para nove pontos. Ao mesmo tempo se viu mais próxima da zona do rebaixamento. São apenas três pontos a mais do que o São Paulo, o 17º colocado. Mas como tudo pode mudar em apenas três rodadas do Brasileirão, os atleticanos sabem que o momento é de procurar uma tranquilidade na classificação, mas sem esquecer o sonho de disputar a Libertadores pela sexta temporada consecutiva.

“Acho que o momento psicológico não é bom, porque a equipe se afastou dos grandes títulos. Mas acredito muito na reconstrução nesses dois meses que temos, em fazer boas partidas. Espero que essa reestruturação aconteça, que esse elenco prove a sua capacidade”, comentou Oswaldo de Oliveira.

E não é apenas o treinador, que chegou recentemente ao clube, que se mostra otimista numa rápida reação do time dentro do Brasileirão. O zagueiro e capitão Leonardo Silva, um dos mais antigos de casa, na Cidade do Galo desde 2011, também crê em uma rápida evolução da equipe.

“Nós temos mais 13 jogos para disputar, com pontuação suficiente para chegar ao G-6. Então temos que pensar nisso sim. Mas o mais rápido possível temos de sair de zona de desconforto, que está muito próxima. Mas sempre pensando no G-6, ou G-7, naquilo que o campeonato se desenvolver em seu terço para final, para a gente conseguir o nosso objetivo. O nosso pensamento é o G-6, é classificar para a Libertadores, mas tomando cuidado com a zona de rebaixamento, pois estamos próximos e isso é preocupante”, disse Leonardo Silva.

Dos próximos três jogos do Atlético, dois vão ser fora de casa e apenas um em Belo Horizonte. O primeiro compromisso é neste domingo, contra o Atlético-PR, às 19h, na Arena da Baixada, em Curitiba. Na sequência do Brasileirão o Galo recebe o São Paulo, dia 11, e visita o Sport, dia 15.