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Copete justifica jejum de gols com função de marcador: "Não sou goleador"

Jonathan Copete não marca um gol há pouco mais de dois meses - Thomás Santos/AGIF
Jonathan Copete não marca um gol há pouco mais de dois meses Imagem: Thomás Santos/AGIF

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

05/10/2017 13h02

O atacante Jonathan Copete minimizou o jejum de gols que vive com a camisa do Santos nesta temporada. O colombiano não marca um gol há pouco mais de dois meses. O último gol foi anotado na vitória contra o Flamengo por 4 a 2, na Vila Belmiro, em jogo válido pelas quartas de final da Copa do Brasil, no dia 26 de julho.

Copete justificou o jejum alegando que não é goleador e que seu papel na equipe santista em primeiro lugar é marcar a saída de bola do adversário.

“Não sou artilheiro, goleador, mas dentro de campo eu deixo tudo. Trabalho para o time, quero ajudar sempre. Esse é meu trabalho. Levir pede muito a marcação, não deixar os laterais saírem muito e contra-atacar com a bola. Está dando certo, estou fazendo um bom trabalho e estou muito feliz”, afirmou Copete.

“Por causa da marcação, não chego muito na área. O trabalho principal é marcar e poder ajudar a contra-atacar. Um ou dois gols é um resultado muito valioso para administrar. Tem times com laterais muito bons, tratamos de trocar de lado (com Bruno Henrique) para dificultar a marcação. É muito importante e está dando certo. Vamos ter muito trabalho pela frente”, completou.

Nesta quinta-feira, o técnico Levir Culpi comandou um treino de cruzamentos e finalizações, além de posicionamento dos atletas. O volante Renato e o meia Lucas Lima, recuperado de lesões, realizaram apenas atividade física.

No entanto, a dupla voltará a defender o Santos no duelo contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, na próxima quinta-feira (dia 12), às 17h (de Brasília), válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"Sabemos da importância deles para o time e a qualidade que eles têm. A possibilidade é grande de ter eles em campo. Eles podem fazer a diferença pelo que representam em campo”, disse Copete.