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Palmeiras fala em frustração após empate. Prass aprova pênalti para o Bahia

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

13/10/2017 00h22

A palavra mais usada no Pacaembu pelos palmeirenses foi “frustração”. Cuca e vários jogadores repetiram a mesma sensação para definir o empate por 2 a 2 com o Bahia na noite da última quinta-feira (13). Não à toa, jogadores e técnico concordaram que não é mais hora de pensar em título.

Com 44 pontos, o Alviverde ficou a 14 do líder Corinthians e, agora, começa a correr risco de perder a vaga na zona que garante entrada na Libertadores diretamente na fase de grupos.

“A frustração é grande, porque você tem um jogo com o primeiro tempo controlado, bem jogado, especialmente o início. E aí toma o gol de bola parada aos 47 do primeiro tempo. Mas foi justo pelo o que o Bahia fez”, disse Cuca.

Moisés seguiu linha parecida em relação a seu comandante. “Tivemos um período bom para treinar, evoluir, e aí a nossa maior tristeza. Em 20 minutos fizemos o que treinamos, jogamos no campo adversário e fizemos nesse período do jogo. A tristeza maior é por não render isso em 90 minutos”, explicou o camisa 10.

"Sentimento negativo. A gente tinha o jogo na mão com 2 a 0. A culpa é de todos”, resumiu Thiago Santos.

Fernando Prass foi outro que não gostou do resultado e preferiu não procurar culpados. “Frustra mais pela atuação do primeiro tempo, que foi muito boa. Na maior parte do primeiro tempo, pelo menos. Treinamos e fizemos tudo o que o Cuca pediu. Não tivemos a capacidade de segurar. Antes do pênalti, já sofríamos com a equipe do Bahia no segundo tempo”, afirmou.

O goleiro foi além e ainda afirmou que concordou com o pênalti marcado pelo juiz a favor do Bahia na falta de Roger Guedes. “Estou bem perto do lance e a sensação que fiquei foi de pênalti. Não intencional, mas pênalti”, finalizou.

O Palmeiras volta a treinar nesta sexta-feira e entra em campo novamente só no domingo, contra o Atlético-GO, o lanterninha da competição.