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Cássio explica ida frustrada à área em último lance: "Ali era tudo ou nada"

Do UOL, em São Paulo

15/10/2017 22h02

O último lance da derrota do Corinthians para o Bahia, neste domingo (15), foi o tricolor Régis empurrando para o gol vazio e fechando o placar em 2 a 0. Cássio tinha subido à área adversária para tentar o empate, mas o adversário acertou contra-ataque mortal. Questionado sobre o lance após o revés, o goleiro foi sensato.

“A bola estava com a gente, e poderia ter voltado para dentro da área. Infelizmente o jogador deles leu bem a jogada e iniciou o contra-ataque. Ali era tudo ou nada, e a gente tenta ajudar de alguma forma, mas é muito difícil questionar a reposição naquele momento. Acabamos tomando o gol e perdendo a partida”, explica o camisa 12, que debaixo das traves teve boa atuação.

Ele fez ótima defesa em chute de Zé Rafael no primeiro tempo. Depois do intervalo teve que intervir ainda mais, visto que o Bahia intensificou o ritmo e foi mais agudo. Cássio nada pôde fazer no primeiro gol adversário, quando Fagner foi desarmado dentro da área, mas faz questão de isentar o companheiro.

“Se você for pegar para ver quantas vezes o Fagner sai jogando daquela maneira... Hoje infelizmente o jogador deles foi mais esperto. Mas a culpa é de todo mundo, todo mundo perde igual. Tivemos algumas oportunidades, mas o Jean (goleiro do Bahia) foi muito bem nas bolas do Jô e na do Maycon. Infelizmente em um detalhe tomamos o (primeiro) gol”, avalia o goleiro alvinegro.

O camisa 12, no entanto, alerta para a quantidade de erros e cobra atenção total nas dez rodadas finais do Campeonato Brasileiro. “A gente vem errando em alguns jogos. Às vezes a gente precisa tomar o gol para começar a jogar, só que agora chegou na reta final e tem que ser erro zero. Não é tentar colocar a culpa em ninguém, porque sempre trabalhamos em conjunto, mas é como eu falei: temos que tentar evitar cometer erros individualmente.”

Outro que saiu em defesa de Fagner foi o atacante Jô. “Quando ganha, todo mundo ganha; quando perde também”, diz o camisa 7, repetindo a frase que virou mantra de companheirismo no futebol brasileiro.