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Diego quebra jejum de 643 minutos do Fla, mas vê cobranças por melhora

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/10/2017 04h00

Não resta dúvida de que Diego é um dos principais nomes do elenco rubro-negro. O meia, no entanto, respirou com a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no último domingo (15), na Arena Condá. Foi do camisa 35 o gol que garantiu o triunfo fora de casa após mais de três meses. O último havia sido em 8 de julho - 1 a 0 sobre o Vasco, em São Januário. O time, inclusive, não balançava as redes longe dos seus domínios há 643 minutos.

Além de encerrar a marca negativa e dar ao técnico Reinaldo Rueda a primeira vitória fora do Rio de Janeiro, Diego voltou a ser fundamental, o que já não era visto com tanta frequência.

A atuação não foi das mais exuberantes, mas o meia apareceu para resolver o jogo aos 34min do segundo tempo. Ainda com o peso do pênalti desperdiçado na final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro e das falhas em momentos decisivos diante de Palmeiras e Corinthians, Diego enfrenta cobranças da torcida.

A avaliação é justa, já que o jogador apresentou considerável queda de rendimento após a cirurgia no joelho e busca reeditar os melhores momentos com a camisa rubro-negra.

“Criar jogadas é fundamental. Seria mais preocupante se isso não acontecesse. Estávamos incomodados de as vitórias não saírem. Precisamos continuar. A equipe tem qualidade, o trabalho do Rueda é excelente, mas sabemos que alguns pontos precisam evoluir”, afirmou.

Apesar de ter resolvido o jogo contra a Chapecoense, a última atuação de destaque do camisa 35 pelo Flamengo foi em 22 de junho, quando o Flamengo goleou os próprios catarinenses por 5 a 1. Ele fez dois gols e deu uma assistência. A expectativa de todos na Gávea é a de que a má fase tenha terminado junto aos jejuns que foram quebrados em Chapecó.

“Diego é um profissional íntegro. Passou por essa situação na seleção brasileira [lesão], fez um excelente trabalho e voltou. Foi um esforço grandíssimo. Por sorte, ele fez o gol do triunfo, que fortalece ao próprio e ao Flamengo”, encerrou o técnico Reinaldo Rueda.