Borja admite tristeza na Era Cuca e diz: "Não quero sair como um perdedor"
Miguel Borja voltou a balançar as redes com a camisa do Palmeiras. Depois de quase quatro meses, o colombiano quebrou o jejum sem anotar gols e foi importante na vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, no Pacaembu, na noite desta quinta-feira. Com o fim do incômodo período de seca, veio o desabafo do camisa 9 na zona mista após o jogo.
A oportunidade veio ainda na primeira etapa, depois da lesão de Willian. O colombiano, com o gol e os minutos a mais em campo, não escondeu a tristeza pela parte final da Era Cuca, com quem Borja perdeu espaço e acabou preterido por Deyverson, que, hoje, nem entrou.
“Penso que Deus tem propósito para tudo. Cuca trabalhava para o time ganhar, mas eu ficava triste quando ele me deixava de fora de cada partida, porque queria jogar. Ficar 15 jogos sem jogar não é fácil para nenhum centroavante. Tinha que jogar para pegar confiança, mas ele [Cuca] trabalhou bem. Tomei como um aprendizado o que ele fez comigo, aprender a esperar o tempo de Deus”, afirmou o colombiano.
Borja admitiu o interesse de equipes estrangeiras nos últimos meses e negou qualquer intenção de deixar o Palmeiras durante o período de seca. O centroavante, investimento mais alto da temporada [R$ 35 milhões], quer deixar uma marca com a camisa do atual campeão nacional.
“Não posso sair do Palmeiras como perdedor, tenho que sair como vencedor”, discursou o jogador, que evitou falar sobre o futuro com a camisa do clube alviverde.
“Se é propósito de Deus, vou ficar. Tenho mais quatro anos de contrato e tudo depende também do que posso fazer nestes jogos que faltam. Tenho que seguir trabalhando e melhorando a cada dia, sabendo que há muita confiança por parte da direção. É trabalhar para que esta confiança se reflita no campo”, finalizou Borja.
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